Inovação ajuda pequenos empresários a superar a crise e voltar a crescer

Pequenos negócios que inovaram tiveram perda de receita menor na pandemia da Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 11/10/2021 07h56 - Atualizado em 11/10/2021 12h53
Reprodução/Facebook/Sebrae SP Mulher mexendo em um notebook Perda de receita de negócios que não inovaram foi de 39%, segundo o Sebrae, enquanto os que inovaram perderam apenas 34%

De acordo com o Sebrae, os pequenos negócios inovadores registraram perda de 32% da receita, enquanto as empresas que não inovaram tiveram um percentual de perda maior: 39%. O professor de economia da Universidade de São Paulo (USP) Marcelo Caldeira Pedroso ressalta que as empresas que conseguem inovar durante uma crise entram em um ciclo virtuoso. “As empresas que se preparam durante essa crise certamente vão ter boas recompensas nos momentos pós-crise. Quando se tem algum tipo de problema, por exemplo, um aumento de custo de matéria-prima, isso serve para a empresa e seus concorrentes. Portanto, a empresa mais eficiente, criativa, inovadora, tende a se sobressair.”

Sem dar conta da demanda por máscaras industriais, o empresário Yuri Gricheno precisou mudar a empresa que administra para um prédio maior para conseguir administrar a demanda crescente. Em maio do ano passado, quando a população ainda estava se acostumando ao uso das máscaras de proteção, Yuri encontrou o tecido anti-viral e viu que seria um bom negócio focar na produção do equipamento. “Ano passado foi um ano super desafiador. A gente se reinventou e trouxe os itens antivirais, a Insider foi uma das primeiras marcas a fazer as máscaras antivirais e com isso a gente cresceu bastante, teve bastante repercussão, um produto que as pessoas de fato precisavam, e com isso a gente acabou focando muito mais nessa linha de produtos antivirais, que ajudam a proteger durante a pandemia”, afirma Yuri Gricheno. Assim como Yuri, durante a pandemia em 2020, um a cada quatro microempresários implementou alguma inovação. Mesmo com a alta nos preços de insumos importantes para o funcionamento da empresa, como tecido, e o aumento nas contas de luz e água, o empresário Yuri Gricheno espera resultados positivos. “A demanda tem continuado a aumentar, então as vendas estão crescendo bastante, em contrapartida os preços também. Então a gente tem que fazer a gestão dos custos e garantir que as margens estão saudáveis também”, conta.

*Com informações da repórter Nanny Cox

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