Ministério Público de São Paulo amplia força-tarefa do caso Prevent Senior

Objetivo é apurar em que circunstâncias houve o uso de remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19 durante o tratamento de pacientes da operadora de saúde

  • Por Jovem Pan
  • 28/09/2021 07h31 - Atualizado em 28/09/2021 10h48
Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo - 22/09/2021 Fachada branca do prédio da Prevent Senior, em São Paulo A investigação apura se a conduta dos médicos da operadora configura falsidade ideológica, por causa da suspeita de alteração dos prontuários

O procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mário Arrubo, decidiu ampliar a equipe da força-tarefa que investiga a Prevent Senior. Márcio Friggi e Maria Fernanda de Castro Marques Maia vão se juntar a outros seis membros do Ministério Público. O objetivo é apurar em que circunstâncias houve aplicação de remédios sem eficácia comprovada contra a Covid-19, o chamado “kit covid“, durante o tratamento de pacientes na operadora de saúde. O dossiê foi feito por médicos acusa a empresa de realizar testes e ocultar informações aos doentes. A força-tarefa, que já atua desde a última semana, vai avaliar os documentos que a CPI da Covid-19 remeteu ao Ministério Público de São Paulo. A investigação apura se a conduta dos médicos da operadora configura falsidade ideológica, por causa da suspeita de alteração dos prontuários; falta de notificação às autoridades de saúde e homicídio. A investigação é realizada em duas frentes: a primeira é um inquérito policial que tramita no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. A segunda é um inquérito civil na promotoria de saúde do Ministério Público do Estado.

*Com informações do repórter João Vitor

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