Alesp deve abrir CPI para investigar denúncias contra a Prevent Senior

Presidente da Assembleia, deputado Carlão Pignatari, recebeu o pedido da abertura do colegiado e promete tramitação com urgência; documento recebeu apoio de 40 parlamentares

  • Por Jovem Pan
  • 28/09/2021 07h27 - Atualizado em 28/09/2021 10h48
Prevent Senior/Divulgação Fachada de prédio comercial Requerimento para a instalação da CPI da Prevent Senior recebeu 40 assinaturas, diante do mínimo necessário de 32 parlamentares

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) deve abrir a CPI para investigar as denúncias contra a Prevent Senior. O presidente da Assembleia, deputado Carlão Pignatari (PSDB) recebeu o pedido da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar as denúncias contra a operadora de saúde. O requerimento do deputado Paulo Fiorilo (PT) recebeu 40 assinaturas, diante do mínimo necessário de 32 parlamentares. Carlão Pignatari publicará o pedido no Diário Oficial, nesta terça-feira, 28. Ele promete a tramitação com a urgência que o tema exige. “As informações que temos acompanhado na CPI da Covid-19, no Senado Federal, são gravíssimas, e o Parlamento paulista vai se empenhar para apurá-las com todo o rigor, caso se confirmem verdadeiras”, afirmou o tucano.

No entanto, como já existem cinco CPIs na Casa, número máximo, um Projeto de Resolução poderá autorizar a instalação da comissão extraordinária, com prazo de 120 dias de investigação. O deputado estadual Paulo Fiorilo reforça que as denúncias que chegaram ao Congresso Nacional partem de São Paulo, sede administrativa da empresa e seus hospitais, sendo dever do Legislativo do Estado realizar a investigação. O petista pretende convocar depoentes, testemunhas, requisitar documentos e promover diligências. O governador João Doria afirmou recentemente que apoia a intenção da Alesp em instaurar a CPI para investigar a Prevent Senior. Carlão Pignatari pretende votar o requerimento para a abertura da comissão até 15 de outubro, em razão de prazos regimentais, mas a aprovação depende de 48 votos de um total de 94 deputados da Assembleia.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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