Vaticano cortará salários de trabalhadores sem certificado sanitário a partir de outubro

Exigência da comprovação de vacinação ou exame negativo para doença foi feita por ordem do Papa Francisco e não valerá para fiéis que participem de cerimônias

  • Por Jovem Pan
  • 28/09/2021 14h13 - Atualizado em 28/09/2021 14h14
EFE/EPA/VATICAN MEDIA estátuas do vaticano Uso de máscaras e distanciamento social continuará obrigatório no Vaticano

Um decreto assinado no Vaticano nesta terça-feira, 28, determinou que todos os funcionários do país que não apresentarem certificado sanitário contra a Covid-19 a partir do dia 1º de outubro terão falta sem justificativa computada e não receberão pagamento dos salários pelos dias que não trabalharem. O documento, assinado pelo secretário de Estado, o cardeal Pietro Parolin, segue uma ordem do Papa Francisco, que estabeleceu na última semana que todos os funcionários e visitantes da nação ou de locais sob jurisdição da Santa Sé precisarão apresentar o passe comprovando vacinação, imunidade à doença ou um teste negativo para poder entrar no país. A medida torna o Estado uma das primeiras nações do mundo a obrigar os trabalhadores a apresentar o passe.

As medidas não se aplicarão aos fiéis que participem de cerimônias e missas realizadas na Praça de São Pedro e na Paróquia de Santa Anna. O uso de máscaras e o distanciamento social, porém, continua obrigatório no país. A medida adotada pelo Vaticano já tinha sido anunciada para os trabalhadores da Itália, mas só deve valer para o país europeu a partir de 15 de outubro. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, apenas 27 pessoas foram diagnosticadas com o novo coronavírus na menor nação do mundo, que tem 825 habitantes. Na Itália, um dos primeiros epicentros da doença no mundo, porém, 4,6 milhões de casos foram registrados e 131 mil mortes ocorreram desde o início da pandemia.

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