‘André Mendonça sabe separar a Constituição da Bíblia’, defende Damares

Ministra descartou a possibilidade de ser vice do presidente Jair Bolsonaro nas eleições em 2022: ‘Não tenho pretensão política’

  • Por Jovem Pan
  • 10/12/2021 10h01 - Atualizado em 10/12/2021 10h26
Isac Nóbrega/PR ministra damares alves. mulher branca de cabelo chanel preto, falando ao microfone, com casaco vermelho Damares Alves participa nesta sexta-feira, 10, de uma exposição em Dubai, dos Emirados Árabes

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, defendeu a escolha do ex-ministro André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF). Também evangélica, ela falou que o colega saberá separar a religião das decisões na Suprema Corte e exaltou a trajetória do ex-advogado geral da União. “Ele tem uma carreira, só acompanhar a carreira jurídica dele, as peças jurídicas construídas ao longo da sua vida. Ele sabe muito bem separar a Constituição da Bíblia. Ele não sabe andar sem fé, não andamos sem Jesus, é impossível tirar Jesus do nosso coração. Mas ele é um dos juristas mais éticos, um dos mais preparados no Brasil. Tenho certeza que quem ganha [com a escolha de Mendonça] não é o STF, é o Brasil”, afirmou ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

Damares Alves participa nesta sexta-feira, 10, de uma exposição em Dubai, dos Emirados Árabes. A proposta busca captar recursos para a Ilha do Marajó, no Pará, e garantir o desenvolvimento da região que, segundo a ministra, tem um histórico de violações dos direitos humanos. “Não queremos mais falar do abuso sexual, não queremos falar do tráfico de mulheres, da violência contra os vulneráveis. A partir de hoje é o novo Marajó. A partir de agora não se pode falar em desenvolvimento regional sem falar em enfrentamento à violação dos direitos humanos”, reforçou.

Ainda durante a entrevista, a ministra foi questionada sobre a possibilidade de ser vice da chapa do presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Embora tenha garantido que “essa história não existe”, ela reforçou apoio ao mandatário. “Não tenho pretensão política, mas vou trabalhar muito para que o grande líder seja reeleito. Esse projeto [do governo Bolsonaro] precisa continuar pelo menos por mais 50 anos”, finalizou.

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