Presidente da CPMI das Fake News diz que foco agora são as eleições de 2022

Senador Ângelo Coronel afirma intenção de coibir abusos e o mau uso das redes sociais na disputa eleitoral deste ano

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2022 08h03 - Atualizado em 19/01/2022 10h10
Jefferson Rudy/Agência Senado Angelo Coronel Senador Ângelo Coronel, do PSD da Bahia, presidente da CPMI das Fake News

Em entrevista ao Jornal Jovem Pan, o presidente da CPMI das Fake News, o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), disse que, inicialmente, a comissão apurou questões relacionadas às eleições de 2018, mas que, a partir de agora, o foco serão as disputas em 2022. “Ao meu ver, já é uma página virada. Tanto é que o próprio Tribunal Superior Eleitoral já virou a página dessas eleições. Então, não poderemos usar a CPMI para ficar reverberando fatos que não vão chegar a lugar algum. Nós temos que usar, agora, a CPMI a para ser um foro, um colegiado unificado com o Ministério Público, com a Polícia Federal, com o Tribunal Superior Eleitoral, para que a gente possa coibir abusos e o mau uso das redes sociais nas eleições de 2022”, afirmou.

A CPMI das Fake News é formada por 16 senadores e 16 deputados e foi instalada em 2019. Só que ela está com as atividades suspensas desde março de 2020 por conta da pandemia da Covid-19. O senador Ângelo Coronel avalia que, neste retorno, o colegiado também deve propor na legislação para punir os que cometem crimes. “Nós fizemos um projeto de lei, no meio da CPI, número 2630, que foi aprovado pelo Senado e já foi referendado pela comissão especial na Câmara dos Deputados, deve ir a plenário na volta do recesso, que coíbe muitas práticas abusivas do uso da rede social. Então, já temos esse trunfo na mão”, argumentou. A comissão também deve intensificar o debate sobre critérios de rastreabilidade de perfis em redes sociais.

*Com informações da repórter Iasmin Costa

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