Casamento gay é legalizado no Alasca, após recusa do Supremo em suspendê-lo

  • Por Agencia EFE
  • 17/10/2014 21h38

O casamento gay foi legalizado no Alasca nesta sexta-feira depois de a Suprema Corte dos Estados Unidos negar um pedido de suspensão feito pelo governo estadual, tornando este o 31º estado do país a reconhecer legalmente a união gay.

Tecnicamente a legalização entrou em vigor nesta sexta-feira, mas, por ser feriado no estado, em função das comemorações do Dia do Alasca, os primeiros casamentos gays não poderão ser oficializados até segunda-feira.

O caminho rumo à legalização dessas uniões no Alasca começou no último domingo, quando o juiz federal Timothy Burgess declarou inconstitucional a proibição do casamento entre homossexuais no estado, uma medida pioneira nos EUA, aprovada pelos eleitores em 1998.

No entanto, na quarta-feira passada, o governo do Alasca, liderado pelo republicano Sean Parnell, pediu a suspensão cautelar da sentença e alegou que os eleitores do estado, e não os tribunais, deveriam decidir sobre esta questão.

O Tribunal de Apelações do Nono Circuito dos EUA aprovou imediatamente a suspensão, por isso a realização de casamentos homossexuais ficou temporariamente bloqueada, mas determinou esta sexta-feira como prazo limite para que o estado obtivesse outra suspensão concedida pela Suprema Corte.

Como o Suprema Corte não outorgou a suspensão e a emitida pela corte de apelações alcançou seu prazo limite, os casamentos entre gays se tornaram definitivamente legais no estado.

A legalidade dessas uniões voltou a agitar o sistema de justiça americano, depois de a Suprema Corte recusar na segunda-feira se pronunciar sobre a legalização da medida em nível nacional.

Além disso, o Supremo rejeitou as apelações de cinco estados: Virgínia, Oklahoma, Utah, Wisconsin e Indiana, que tentavam proibir o casamento gay. 

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.