Joan Rivers morreu por falta de oxigenação no cérebro durante cirurgia
Nova York, 16 out (EFE).- A atriz americana Joan Rivers morreu em decorrência dos danos cerebrais causados pela baixa quantidade de oxigênio no sangue, uma “complicação previsível” durante um procedimento cirúrgico, anunciou nesta quinta-feira o escritório do instituto médico legal de Nova York.
A popular intérprete, humorista e apresentadora morreu em 4 de setembro, uma semana após se submeter a uma pequena operação de garganta que a fez ser internada com urgência no hospital Monte Sinai.
Segundo a investigação, Rivers foi anestesiada com propofol, mesma substância envolvida na morte de Michael Jackson, durante uma intervenção para tentar reparar problemas em sua voz.
O médico pessoal da atriz, responsável pela operação, está no centro das investigações, após supostamente ter realizado uma biópsia nas cordas vocais de Rivers, procedimento para o qual não tinha autorização assinada da paciente nem permissão do hospital nova-iorquino onde aconteceu a intervenção, segundo vários veículos da imprensa americana.
O relatório do legista, no entanto, não aponta para nenhum tipo de negligência e classifica a morte na categoria de “complicação terapêutica”.
Rivers, de 81 anos, começou na televisão em 1965 escrevendo para o “Tonight Show” e obteve seu próprio programa em 1993, com “The Joan Rivers Show”, e nos últimos anos apresentava o “Fashion Police”. EFE
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