No jogo França e Equador, europeus fazem mais barulho do que sul-americanos

  • Por Agencia EFE
  • 25/06/2014 18h12
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Cecília Malavoglia e Janaína Quinet.

Rio de Janeiro, 25 jun (EFE).- Com a certeza da classificação, a torcida da França compareceu em peso ao Maracanã para acompanhar sua seleção, que jogou nesta quarta-feira contra o Equador, e pela primeira vez fez mais barulho que uma torcida sul-americana nesta Copa do Mundo.

Nos arredores do estádio ecoavam as músicas da torcida francesa junto com o tradicional grito de guerra “Allez les bleus” (Avante Azuis). Quase todos os bares tinham os europeus em maior número, confiantes que estão na classificação antecipada e com o bom desempenho do time, com destaque para o atacante Benzema.

Bandeiras, camisas, fantasias e rostos pintados coloriram as ruas e deram um toque parisiense, mas muito brasileiro, ao bairro do Maracanã. Muitos usavam a tradicional boina na cabeça e carregavam baguetes. Outros apostaram em fantasias de Asterix e Obelix, personagens da história em quadrinhos sobre gauleses lançada em 1959.

Vestida com a camisa da seleção e com o rosto pintado, a parteira Aline torce por um placar generoso para a França. “Acredito que a França vá ganhar, está jogando muito bem e aposto em 4 a 0”.

Ela não acredita que sua seleção tenha se abatido com a ausência de Frank Ribèry, fora da Copa por lesão. Para Aline o craque nem está fazendo falta. “Temos Benzema, estamos classificados e é isso que importa”.

Outro torcedor animado, que cantava o hino francês com a mão no peito, era o executivo Joris Crëtien, que veio ao Brasil acompanhado de amigos de infância.

“Acredito que vamos vencer com facilidade. A seleção equatoriana é forte, mas a França deve ganhar, acredito que vai por 3 a 0”, opinou.

Sobre os grandes nomes da seleção francesa, Joris nao titubeou e disse que o melhor atualmente é Benzema, que já marcou três gols nos dois primeiros jogos e é o artilheiro dos Bleus.

Do outro lado do bar, a torcida equatoriana, visivelmente em menor número e muito menos barulhenta, não repetiu o estrondoso desempenho dos torcedores argentinos e chilenos que venceram, na bola e no grito, os bósnios e os espanhóis.

Mas havia muita gente animada. Os irmãos Agustin Villalba e Maria Laz Villalba apostaram em um apertado 1 a 0 para a seleção sul-americana.

“A França vai entrar com seis reservas porque já estão classificados, então acho que a dificuldade é menor e podemos marcar pelo menos um gol e garantir a vitória”, disse um esperançoso Agustin. EFE

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