Oklahoma retoma execuções após polêmica nos EUA por falha em injeção letal

  • Por Agencia EFE
  • 16/01/2015 03h27

Austin (EUA), 15 jan (EFE).- O estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, retomou nesta quinta-feira a aplicação da pena de morte com a execução de Charles Warner, a primeira no estado desde que um condenado agonizou durante 45 minutos, em abril do ano passado, por uma falha na injeção letal.

Todos os olhares apontavam para Oklahoma depois da polêmica gerada em abril, mas, desta vez, não houve maiores contratempos. Warner, um afro-americano de 47 anos, foi atestado como morto às 19h28 locais (23h28 de Brasília).

Segundo Jerry Massie, porta-voz do Departamento Correcional de Oklahoma, o preso levou 20 minutos para morrer e não houve complicações.

Alguns jornalistas que testemunharam a execução reportaram que Warner afirmou sentir “ardência” em seu corpo após a injeção, mas constataram que não houve contratempos.

No dia 29 de abril de 2014, Clayton Lockett recebeu uma injeção letal que apresentou falhas e levou 43 minutos para acabar com a vida do condenado, em um procedimento que não costuma durar mais de 15 minutos.

A agonia de Lockett foi tamanha que os funcionários fecharam a cortina da sala de execuções antes de sua morte, para evitar que os presentes assistissem ao desenlace fatal.

Naquela mesma noite, duas horas depois, seria a vez de Warner, mas a execução foi suspensa, como todas as demais previstas até hoje.

Warner foi condenado à pena capital por ter violentado e assassinado Adrianna Waller, um bebê de 11 meses que era a filha de sua companheira sentimental, em agosto de 1997 em Oklahoma City.

Esta foi a terceira execução deste ano nos Estados Unidos e a de número 112 em Oklahoma, desde que a pena de morte foi reinstaurada em 1976. Estão programadas para os próximos dois meses as execuções de outros três presos nesse estado. EFE

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