Vera Magalhães: Bolsonaro e Haddad acenam com posições mais moderadas no segundo turno
O candidato do PSL à Jair Bolsonaro tem dado diversas entrevistas, e tem ficado mais ao lado de Paulo Guedes, seu assessor econômico. Ele começa a soltar alguns nomes de seu ministério. Já direcionou Ônyx Lorenzoni como chefe da Casa Civil. O ministro da Defesa deve ser o general Augusto Heleno.
Bolsonaro afirmou que pretende mudar seu projeto do que está escrito no plano de Governo sobre a maioridade penal e que pode aumentá-la para 17 anos, por conta de dificuldades de aprovação.
O candidato tem voltado a repetir críticas à atual legislação sobre os trabalhos análogos à escravidão. Ele acena que pode voltar com o assunto e vai dando pequenas medidas do que seriam seus primeiros dias de Governo, se eleito.
Por outro lado, o PT articula a “frente democrática”. Jaques Wagner diz que vai procurar FHC e Marina Silva para constituir a frente democrática em apoio a Fernando Haddad. Falar em frente democrática quando se está atrás na eleição é de se suspeitar da sua sinceridade. É difícil encaixar um discurso como esse em um país que mostrou nas urnas que é majoritariamente antipetista.
Outro problema é procurar Marina, que saiu enfraquecida da eleição, e FHC, que tem problemas internos no próprio partido.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.