PT diz que fala de Mourão é ‘inacreditável’ e representa um ‘massacre’ dos trabalhadores
A Executiva Nacional do PT divulgou uma nota na tarde desta quinta-feira (27) criticando as declarações feitas pelo general Hamilton Mourão (PRTB), vice do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), sobre o 13° salário. O partido disse que não “pode se calar diante de mais uma ameaça ao povo” e que é “inacreditável que alguém se candidate a governar o país propondo massacrar ainda mais os trabalhadores”.
Mais críticas foram feitas nas redes sociais pela presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR). “Depois de agredir mães e avós o vice de Bolsonaro quer acabar com 13* salário e pagamento de férias dos trabalhadores! É o fim”, escreveu no Twitter.
Depois de agredir mães e avós o vice de Bolsonaro quer acabar com 13* salário e pagamento de férias dos trabalhadores! É o fim!#elenao pic.twitter.com/OsRpRB5nfd
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) September 27, 2018
Em seguida ela ainda atacou Geraldo Alckmin (PSDB), candidato que havia se posicionado anteriormente contra Mourão. “Que moral tem o tucano pra criticar o fascista?! PSDB foi o pai da reforma trabalhista, votou em peso para retirar o direito dos trabalhadores! É muito oportunismo e cara de pau”, disparou.
Que moral tem o tucano pra criticar o fascista?! PSDB foi o pai da reforma trabalhista, votou em peso para retirar o direito dos trabalhadores! É muito oportunismo e cara de pau! pic.twitter.com/Qhqy4nWaPP
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) September 27, 2018
Confira aqui a íntegra da nota:
O PT nasceu para defender os trabalhadores e trabalhadoras e não pode se calar diante de mais uma ameaça ao nosso povo.
O décimo-terceiro salário é uma conquista histórica da classe trabalhadora, assim como a gratificação de férias, incorporada democraticamente à Constituição de 1988.
É inacreditável que alguém se candidate a governar o país propondo massacrar ainda mais os trabalhadores.
O povo quer o PT de volta ao governo para revogar todas as injustiças que foram feitas nos últimos dois anos, como a terceirização e o retrocesso na legislação trabalhista.
É com mais democracia, e não com menos direitos para os trabalhadores, que vamos tirar o Brasil da crise.
Comissão Executiva Nacional do PT
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