Mulheres da bateria da Águia de Ouro apostam em feminilidade: “destaca no meio de tantos homens”

  • Por Jovem Pan
  • 17/01/2015 15h17

Mulheres integrantes da bateria posam com a repórter Cris Santos

Cris Santos/Jovem Pan Meninas da bateria da Águia de Ouro

Um dos requisitos básicos de uma escola de samba é a bateria, considerada por muitos como sendo a alma ou o coração do Carnaval. A Águia de Ouro é uma das pioneiras em colocar mulheres na ala. A Jovem Pan conversou com algumas das comandadas pelo Mestre Juca.

Fabiana e Camila Pereira são irmãs e tocam o xequerê. Elas contaram sobre como ingressaram na bateria. “Entrei por acaso, começou a escolinha e vim para acompanhar minha irmã, sou componente há muitos anos, sempre foi um sonho entrar na bateria”, explicou Fabiana.

Camila, por sua vez, se apaixonou pelo xequerê: “eu acho incrível, vinha para os ensaios. É meu primeiro ano, me encantei pelos instrumentos”. Ela ainda explicou que não há como se sentir menos feminina estando na bateria: “a gente sempre se enfeita, com maquiagem, colar, brinco. É legal porque destaca no meio de tanto homem”.

As duas ainda reforçaram que a ansiedade para entrar na avenida é enorme – assim como a responsabilidade. “Se você errar, vai fazer a diferença em toda escola, tem que entrar para ganhar”, disseram.

A agremiação apresentará o enredo “Brasil e Japão – 120 anos de União” e será a sexta escola a passar pela passarela do samba na primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo.

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