Valesca Popozuda afirma que “ser vadia é ser livre”, em entrevista

  • Por Jovem Pan
  • 11/04/2014 15h46
Leo Franco / AgNews Valesca Popozuda se apresenta na Royal Club

Pegando carona na onda feminista, a funkeira Valesca Popozuda deu entrevista à revista Época desta semana e falou da campanha “Eu não mereço ser estuprada”, que contou com o apoio de diversos famosos.

“Ser vadia é ser livre. Fazer o que eu quiser, sem dar explicação a ninguém, sem perguntar ‘Será que posso? Será que devo? Será que vou?’. Não! Não! É vadiar em forma de felicidade!”, respondeu ela ao ser apontada como musa da “Marcha das Vadias”.

A autora do hit “Beijinho no Ombro” ainda deu a sua definição de feminismo: “Feminismo é a gente lutar pela igualdade cara a cara. Mostrar que as mulheres são potentes sim e que, quando queremos alguma coisa, corremos atrás de nossos objetivos e nunca abaixamos a cabeça para ninguém”, afirmou.

Valesca defendeu a legalização da prostituição e condenou os “encoxadores”, homens que se aproveitam dos vagões superlotados do transporte público para abusarem de mulheres. Ela revelou ter sofrido preconceito por ser mulher: “fui chamada de piranha”.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.