Cólicas já fizeram meia palmeirense deixar “presentinho” no vestiário do Corinthians

  • Por Jovem Pan
  • 08/06/2016 18h57
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<p>Jorginho Putinatti foi um dos melhores jogadores do Palmeiras durante a fila de 1976 a 1993</p> Facebook/Reprodução Jorginho Putinatti foi um dos melhores jogadores do Palmeiras durante a fila de 1976 a 1993

Neste domingo, Palmeiras e Corinthians vão se enfrentar no Allianz Parque, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo será realizado em uma data histórica para o dérbi paulistano: 12 de junho. Foi neste mesmo dia, mas em 1993, que o time alviverde conquistou um dos títulos mais importantes de sua história: o do Campeonato Paulista, após vitória acachapante por 4 a 0 sobre o Corinthians, no Morumbi. Aquela taça fez o Palmeiras encerrar a maior fila de sua história: 17 anos sem faturar nenhum troféu.

Durante estas quase duas décadas de jejum palmeirense, foram muitas as vezes em que alviverdes e alvinegros dividiram o mesmo campo por 90 minutos. A mais marcante talvez tenha acontecido em 1986, quando o dérbi definiu um finalista do Estadual. No jogo de ida, o Corinthians venceu por 1 a 0. Já na volta, o Palmeiras devolveu o placar e fez mais dois gols na prorrogação para garantir vaga à grande decisão – que, de maneira surpreendente, seria vencida pela Inter de Limeira. 

Aquele clássico entre Palmeiras e Corinthians em 1986 foi extremamente equilibrado, mas ficou marcado, mesmo, por uma história que exemplifica, em nível poucas vezes visto, a maior rivalidade do estado de São Paulo: minutos depois de dar assistência ao único gol do Palmeiras no tempo normal, Jorginho Putinatti não segurou a vontade de ir ao banheiro e simplesmente se dirigiu ao vestiário corintiano para “batizar” o vaso sanitário alvinegro. Ele mesmo confirmou o ocorrido em entrevista exclusiva a Zeca Cardoso para o Plantão de Domingo, da Rádio Jovem Pan. 

A coisa estava apertada, aquela adrenalina subindo... E todo mundo sabe como é, né? Quando a cólica pega né, meu? Vai vindo aquele suadouro e não tem escapatória. E aconteceu. Eu bati escanteio aos 43 minutos do segundo tempo, saiu o gol e, como eu já estava perto da meta do Corinthians, fui deixar um presente para a rapaziada, lá, né? Aí voltei mais leve para a prorrogação“, brincou o ex-jogador, gargalhando apenas por se recordar do ocorrido. 

Um ano depois daquela divertida traquinagem, Jorginho voltaria a adentrar o vestiário corintiano, mas, desta vez, de maneira oficial – já que`havia se transferido à equipe alvinegra. O meia, tão querido pela torcida palmeirense por ter brilhado nos anos em que o clube não conseguiu ser campeão, foi um dos raros atletas que vestiu as camisas dos dois maiores rivais de São Paulo ao longo da história.

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