Enganado pelo agente, ex-jogador do Atlético-PR vive pesadelo em Portugal

  • Por Agencia EFE
  • 27/01/2015 18h09
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Lisboa, 27 jan (EFE).- O jogador brasileiro Caio Silva Aviles disse ter vivido à beira da indigência nos últimos dias e acusou seu representante de abandono por ter descumprido a promessa de contrato com o Naval, atualmente na terceira divisão de Portugal.

Caio, de 22 anos e ex-jogador do Atlético-PR, tornou pública nesta terça-feira sua história em Lisboa ao comparecer ao Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol português (SJPF), ao qual teve que comparecer para solicitar ajuda.

O meia-atacante acusou tanto o empresário Sérgio Neves quanto o Naval, clube tradicional, mas que atualmente está no meio da tabela na segunda divisão B, de abandoná-lo e deixá-lo sem recursos para retornar ao Brasil.

Segundo a denúncia de Caio, que voltaria ao país ainda nesta terça, o agente lhe disse para vender pizza para ganhar dinheiro. Obrigado a desocupar o apartamento onde vivia em Figueira da Foz e que era do Naval, o jovem atleta relatou que seu representante lhe prometeu inclusive que, depois de alguns meses na equipe da terceirona, seria contratado por um clube da elite.

“Treinei sempre no Naval, mas, quando cheguei, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) questionou minha legalidade, e o representante tentou Me legalizar através de um cidadão português e não mediante o clube”, lembrou Caio, que falou diretamente com o presidente da SJPF, Joaquim Evangelista.

O jovem, que nunca jogou pelo Naval, reclamou que teve que pedir dinheiro à mãe para poder viajar para Portugal – o atleta revelou ter recebido 3,2 mil euros dela. O valor, dado a Sérgio Neves, seria para a emissão de certificado do jogador, que, contudo, nunca foi emitido. EFE

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