Corinthians atropela Nacional-URU e avança para final da Libertadores feminina em jogo marcado por racismo

Atacante do time alvinegro foi chamada de ‘macaca’ por adversária após marcar o sexto dos oito gols corintianos

  • Por Jovem Pan
  • 16/11/2021 19h46 - Atualizado em 16/11/2021 22h35
Nathalia Aguilar / EFE Adriana, do Corinthians, comemora gol na semifinal da Libertadores feminina Adriana marcou o sexto gol do Corinthians de pênalti e, pouco depois, foi chamada de 'macaca' por adversária

O Corinthians não tomou conhecimento do Nacional do Uruguai e goleou por nada menos que 8 a 0 em partida válida pela semifinal da Libertadores feminina disputada nesta terça, 16, no estádio Manuel Ferreira, em Assunção, no Paraguai. Os gols tiveram oito autoras diferentes: Giovanna Campiolo, Diany, Vic Albuquerque, Gabi Portilho, Jheniffer, Adriana, Juliete e Grazi, sendo que o de Campiolo foi o único marcado no primeiro tempo. Após o gol de Adriana, o sexto a ser marcado, uma atleta do time uruguaio chamou a jogadora brasileira de ‘macaca’, o que levou Adriana e Vic Albuquerque a chorar. A arbitragem não tomou nenhuma atitude para coibir o ato racista. Em nota, o clube paulista afirmou que se solidariza com Adriana e oferecerá “todo suporte jurídico cabível para a apuração necessária e a punição contundente desse ato inaceitável”.

Depois dos dois gols seguintes do Corinthians, as atletas brasileiras comemoraram erguendo o punho fechado como forma de protesto contra o racismo. O Timão encara o Independiente Santa Fé, da Colômbia, na grande decisão no próximo domingo, 21, às 20h, no estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai. O time alvinegro busca o terceiro título da competição e enfrenta uma adversária que já eliminou duas equipes brasileiras, o Avaí/Kindermann e a Ferroviária, em disputas de pênaltis.

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