Milan é vendido para fundo de investimento dos EUA por R$ 6,1 bilhões

O fundo adquiriu o clube junto ao grupo Elliott Advisors UK Limited, que vinha administrando o time de Milão desde 2018

  • Por Jovem Pan
  • 01/06/2022 10h50
Reprodução/Twitter/@acmilan Milan foi vendido para um fundo de investimentos dos EUA Milan foi vendido para um fundo de investimentos dos EUA

O Milan anunciou nesta quarta-feira, 1º, que foi vendido para o fundo de investimentos RedBird Capital Partners, dos Estados Unidos, pelo valor de 1,2 bilhão de euros (na cotação atual, cerca de R$ 6,1 bilhões). De acordo com as partes envolvidas na negociação, a finalização da venda deve acontecer até setembro deste ano. “Estamos honrados por fazer parte da ilustre história do AC Milan e estamos empolgados com a perspectiva de poder escrever o próximo capítulo nesta trajetória do clube de retorno à merecida posição no topo do Campeonato Italiano e do futebol europeu e mundial”, afirmou Gerry Cardinale, fundador e um dos sócios da RedBird, que tem outras ligações com o esporte – o grupo é um dos investidores do Fenway Sports Group, que administra o Liverpool, e tem participação no francês Toulouse, no Boston Red Socks (time de beisebol) e no Pittsburg Penguins (hóquei no gelo).

O fundo adquiriu o clube junto ao grupo Elliott Advisors UK Limited, que vinha administrando o time de Milão desde 2018, após uma forte crise financeira vivida pelo clube. Este grupo terá uma participação minoritária no time e manterá alguns assentos no Conselho de Diretores. O trabalho do grupo Elliott já vinha trazendo resultados no clube italiano, que voltou a se sagrar campeão nacional na última temporada europeia, após 11 anos. “Quando o grupo Elliott adquiriu o Milan em 2018, recebemos um clube com uma tremenda história, mas com sérios problemas financeiros e com uma performance esportiva medíocre. Nosso plano era simples: criar estabilidade financeira e devolver o Milan ao lugar que pertence no futebol europeu. Hoje acho que alcançamos os dois objetivos”, disse Gordon Singer, um dos sócios do Elliott.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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