Polêmicas com Grêmio aumentam desconfiança em cima Conmebol sobre jogo do Palmeiras

  • Por Jovem Pan
  • 31/10/2018 08h52
RICARDO RíMOLI/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Grêmio reclama com arbitragem de Andrés Cunha

Antes de começarem as semifinais da Copa Libertadores, já existiam desconfianças sobre uma possível ajuda da Conmebol para os times argentinos. E nesta terça-feira (30), véspera da partida entre Palmeiras e Boca Juniors, o problema apareceu de novo, afinal o Grêmio foi eliminado pelo River Plate em um jogo com arbitragem polêmica do uruguaio Andrés Cunha.

O Grêmio reclama principalmente do primeiro gol do River, em que Borré teria tocado com a mão na bola. O técnico Renato Gaúcho mostrou revolta: “O Grêmio foi roubado. Acho que o lance não tem dúvida. Será que era o Stevie Wonder não veria? Vendo o jogo naquela cabine, como o cara não vê, com aquele monte de câmera, que o jogador faz o gol com o braço? Será que ele vai dormir hoje por causa disso? Quem sabe até vai, porque não tem nada a ver com o Grêmio”, afirmou, citando o uso do sistema de vídeo arbitragem, que foi utilizado para marcar um pênalti contra o Grêmio, mas nem foi acionado no gol do River.

Outro problema do jogo é que o técnico do River, Gallardo, estava suspenso, mas desceu aos vestiários para falar com os jogadores normalmente. Renato também reclamou disso e criticou a Conmebol: “É uma desmoralização da Conmebol. No mínimo, teriam que ter tirado o treinador do vestiário. Junta tudo isso com a palhaçada do VAR, faz uma salada e vê no que vai dar. Amanhã a Conmebol suspende o Gallardo por 100 dias, e o River está na final. Eu queria estar suspenso por 200 dias e na final. É uma humilhação da Conmebol e foi um desrespeito ao Grêmio”.

As críticas contra a Conmebol já estavam existindo porque ela puniu o Santos nas oitavas de final, por inscrição irregular de um jogador. O Peixe tinha empatado com um time argentino, o Independiente, mas o resultado foi mudado para 3 a 0 contra os santistas, o que foi decisivo para eliminação. Depois foram descobertas inscrições irregulares de jogadores do River Plate e do Boca Juniors, mas nenhum placar foi alterado, sugerindo um privilégio para os argentinos.

No jogo de ida entre Boca Juniors e Palmeiras, em Buenos Aires, não aconteceram polêmicas significativas. Nesta quarta (31), no Allianz Parque, o árbitro será o colombiano Wilmar Roldán, que é experiente, já teve boas atuações na Copa Libertadores, mas também se envolveu em polêmicas. Em 2013, por exemplo, em um jogo entre São Paulo e Arsenal de Sarandí, Roldán revoltou o time tricolor por marcar um pênalti polêmico no começo do jogo e expulsar Luís Fabiano. Nesta Libertadores, ele já apitou um jogo do Palmeiras, contra o Colo Colo, no Allianz Parque.

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