Reunião aproxima Chape das famílias das vítimas; saiba o que foi discutido

  • Por Jovem Pan
  • 29/08/2017 11h48 - Atualizado em 29/08/2017 11h55
Sirli Freitas/Chapecoense Reunião promoveu encontro entre familiares das vítimas e representantes da Chapecoense

Uma reunião na última quarta-feira, em Chapecó, aproximou a Chapecoense das famílias das vítimas do acidente aéreo de Medellín. Representantes de duas associações conversaram com membros do clube por aproximadamente três horas e saíram do encontro satisfeitos com o que ouviram.

“Sentamos para discutir algumas questões e sentimos que a resposta do clube foi bastante positiva. Conseguimos apresentar todos os nossos projetos e definimos que, daqui para frente, faremos um cronograma e partiremos para as ações”, explicou Mara Paiva, viúva do ex-jogador Mário Sérgio, em entrevista exclusiva a Flavio Prado que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan.

Mara é, ao lado de Fabianne Belle, viúva do fisiologista Cesinha, a presidente da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo da Chapecoense (AFAAVC). Ela representou a associação na reunião da semana passada e revelou quais pontos foram discutidos.

No total, foram três as demandas apresentadas pela AFAAVC à Chapecoense: uma ação para atender às famílias e tentar mantê-las por algum tempo; ajuda do clube para ir trás de toda a documentação referente ao pagamento do seguro; e contribuição para agilizar as investigações do acidente.

“Ainda não recebemos nada do seguro, e sequer conseguimos ter acesso à apólice. Isso é de interesse do clube, também. Além disso, nós não sabemos nada a respeito das investigações do acidente. Não recebemos nenhuma informação oficial. Tudo o que sabemos é o que foi falado desde o acidente. Nada de concreto”.

A reunião, segundo Mara Paiva, representou um avanço na relação entre Chapecoense e famílias das vítimas. “Com esse encontro, nós avançamos. Agora… Ainda não podemos dizer com segurança que tudo isso vai acontecer. Estamos conversando, caminhando para um acordo. Jamais vamos conseguir zerar essa conta. Mas, se conseguimos transformar essa realidade em alguma coisa positiva para todos, já vai ser uma vitória”, finalizou.

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