Alckmin diz que utilizar água do Paraíba do Sul ajudaria também nos períodos de cheia
A autorização para São Paulo utilizar o rio Paraíba do Sul no abastecimento do Sistema Cantareira poderá demorar mais de um ano. O projeto prevê interligar as represas Atibainha e Jaguari por um sistema de bombeamento de “mão dupla”.
No entanto, o Rio de Janeiro critica a ideia ao avaliar que o fornecimento de água no estado ficará prejudicado. O governador Geraldo Alckmin alegou que a obra ajudaria não só durante a falta de chuva, mas nos períodos de cheia dos rios.
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Alckmin ressaltou que em dois meses o estudo sobre o projeto estará concluído e a obra deverá durar 18 meses. Falando a Thiago Uberreich, o presidente do Instituto Sócio Ambiental, Carlos Bocuhy, explicou que a autorização por órgãos competentes é demorada.
Bocuhy citou como exemplo a demora para se fazer a transposição do São Francisco. O diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, lembrou que a obra depende de um estudo minucioso do Comitê de Bacias Hidrográficas.
Mantovani defende um trabalho sério na recuperação das represas em São Paulo. O especialistas defende, por exemplo, ações na Bilings para aumentar o fornecimento de água.
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