Brasil tem 340 municípios em situação de risco para dengue e chikungunya

  • Por Agencia Brasil
  • 12/03/2015 12h42
SÃO PAULO, SP, 19.02.2015: DENGUE-SP - Funcionários da Prefeitura de SP realizam um trabalho no combate à dengue no bairro da Penha, na zona leste de São Paulo, nesta quinta-feira (19). (Foto: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress) Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress Funcionários da Prefeitura realizam um trabalho no combate à dengue no bairro da Penha

Levantamento do Ministério da Saúde divulgado hoje (12) indica que 340 municípios brasileiros estão em situação de risco para epidemias de dengue e chikungunya. Ainda de acordo com os dados, 877 cidades estão em alerta para ambas as doenças.

De acordo com a pasta, 1.844 municípios fizeram o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de janeiro a fevereiro deste ano – e registraram um aumento de 26,38% em relação aos participantes em 2014.

Os números mostram que uma capital se encontra em situação de risco, Cuiabá (MT), enquanto 18 estão em situação de alerta: Aracajú (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

Conforme o levantamento, a Região Nordeste concentra a maioria dos municípios com índice de risco de epidemia (171), seguida pelo Sudeste (54), Sul (52), Norte (46) e Centro-Oeste (17).

Na Região Nordeste, o armazenamento inadequado de água responde pela maioria dos criadouros do mosquito Aedes aegypti (76,5%). No Norte, o principal problema é o lixo (48,2%). No Sudeste, os depósitos domiciliares respondem pela maior parte dos criadoruros (52,6%). No Centro-Oeste e no Sul, o principal foco do mosquito é o lixo (51,6% e 52,7%, respectivamente).

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, avaliou que o LIRAa constitui uma ferramenta importante para direcionar ações de prevenção e combate à dengue e ao chikungunya. “É um dispositivo que orienta a ação não apenas de autoridades sanitárias, mas da própria comunidade em cada cidade, em cada região. Ele representa a capacidade de mapear a situação em diferentes cidades, com graduação de riscos diferentes”.

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