Não apoiar ou não se posicionar sobre 2ª instância é ‘suicídio político’, diz líder do Vem Pra Rua

Estadão Conteúdo De acordo com ele, o fato de 2020 ser um ano eleitoral é positivo para o andamento da pauta

Acontece neste domingo (8) manifestações por todo o Brasil a favor da prisão em segunda instância. Em São Paulo, um dos líderes do Vem Pra Rua, Rogério Chequer, falou à Jovem Pan sobre a reivindicação e pediu para que os brasileiros cobrem, pessoalmente, cada um dos parlamentares que for contra ou não se manifestar sobre o tema.

“Uma coisa extremamente importante, além das manifestações, é que as pessoas se manifestem diretamente aos seus parlamentares. Elas devem pedir não apenas o apoio à PEC, mas também atenção ao Projeto de Lei e urgência no tema”, disse Chequer.

De acordo com ele, o fato de 2020 ser um ano eleitoral é positivo para o andamento da pauta. “Vamos marcar o nome de cada deputado e senador que for contra ou não se manifestar e abriremos isso com transparência para a toda a população durante o período eleitoral. Para mim, isso é suicídio político.”

Para ele o que o presidente do Senado Federal sinaliza querer fazer – deixar a votação do Projeto de Lei sobre o tema para o próximo ano – é “antidemocrático”. “Ele pode fazer isso legalmente, mas não pode moralmente. Ninguém está exigindo que ele ou Rodrigo Maia aprovem, mas que eles permitam que a votação aconteça ainda em 2019.”