Por telefone, Temer oferece apoio a líder oposicionista venezuelano

  • Por Agência Brasil
  • 14/07/2017 12h31
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Líder opositor venezuelano Leopoldo López durante entrevista concedida à Reuters em fevereiro do ano passado, em Caracas, na Venezuela. 11/02/2014 REUTERS/Jorge Silva Reuters Segundo a publicação de Temer no Twitter, López agradeceu o apoio do Brasil em seus dias mais difíceis no cárcere e “pediu corredor humanitário para envio de alimentos e remédios para o povo”

Por meio de sua conta oficial no Twitter, o presidente Michel Temer informou ter conversado nesta sexta-feira (14), por telefone, com o líder oposicionista venezuelano Leopoldo López, a quem ofereceu o apoio do Brasil.

“Recebi, há pouco, telefonema de @leopoldolopez. Pareceu bem disposto e firme em sua luta pelo restabelecimento da democracia na Venezuela”, diz uma das quatro publicações feitas na conta de Temer nesta manhã. “Reafirmei apoio do Brasil à sua plena liberdade e repúdio a prisões políticas.”

Economista e ex-prefeito do município de Chacao, Leopoldo López é um dos principais nomes da oposição ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Ele estava preso em regime fechado desde 2014, mas na madrugada do último sábado (8) foi transferido para prisão domiciliar, após decisão do Supremo Tribunal de Justiça venezuelano.

Segundo a publicação de Temer no Twitter, López agradeceu o apoio do Brasil em seus dias mais difíceis no cárcere e “pediu corredor humanitário para envio de alimentos e remédios para o povo”. Nos últimos meses, a Venezuela enfrente sucessivas crises de abastecimento.

“O Brasil está ao lado do povo venezuelano. Há que respeitar o Estado de Direito, a democracia, os direitos humanos”, acrescentou Temer no Twitter.

Ainda no campo internacional, Temer tinha uma reunião prevista para ocorrer no Palácio do Planalto na manhã desta sexta-feira (14), com o chanceler da Argentina, Jorge Faurie, mas o encontro foi transferido para a Base Aérea de Brasília.

Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, Temer deve seguir para São Paulo após o encontro, mas não há confirmação de qual será a agenda do presidente na capital paulista, nem previsão sobre seu retorno a Brasília.

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