Temer critica gravação de conversa feita por Calero: “indignidade absoluta”

  • Por Jovem Pan
  • 27/11/2016 12h59
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Beto Barata/PR Michel Temer e Marcelo Calero durante posse do novo ministro da Cultura (Foto: PR)

Michel Temer afirmou que chega a ser uma “indignidade absoluta” o ocorrido protagonizado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que disse ter gravado conversas com o presidente da República, com Geddel Vieira Lima e com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, dias antes de deixar o Governo.

“Parece que ele gravou a conversa. Se gravou, eu espero que essa gravação logo venha à luz”, disse em entrevista coletiva neste domingo (27).

O presidente reiterou o pronunciamento do porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, de que trabalhou para arbitrar conflitos. Segundo ele, o conflito entre os órgãos deveria ser levado à Advocacia-Geral da União.

O peemedebista confirmou que conversou no mesmo dia com o ex-ministro da Cultura para “ter a mesma conversa, com o mesmo conteúdo” e reiterou que estava arbitrando conflitos: “que é o que eu mais fiz até agora na Presidência da República”.

Citando seu estilo “conciliador”, Temer disse que jamais será “autoritário” e que não irá mudar seu estilo e garantiu que irá buscar uma “cultura política de diálogo”.

Ainda sobre a gravação, Temer afirmou que está pensando em pedir que o Gabinete de Segurança Institucional grave de forma pública todas as audiências do presidente.

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