CE apresenta plano de investimentos de 35 bilhões de euros para a Grécia

  • Por Agencia EFE
  • 15/07/2015 10h05
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Bruxelas, 15 jul (EFE).- A Comissão Europeia (CE) apresentou nesta quarta-feira seu plano de investimentos de 35 bilhões de euros até 2020 para ajudar a Grécia em sua recuperação econômica, que agora deve ter o aval do Conselho e do Parlamento Europeus.

A comissária europeia de Política Regional, Corina Cretu, ressaltou que esses recursos “permitirão a recuperação da Grécia”.

“Queremos ver a Grécia e os gregos saírem desta situação para melhorar a vida cotidiana, ajudá-los a reconstruir sua economia”, comentou.

Segundo o vice-presidente da CE para o Euro, Valdis Dombrovskis, “este é o financiamento disponível para 2014 e 2020, é apoio do orçamento da UE, mas (a CE) também dará apoio técnico ao país” para ajudar os gregos a utilizarem melhor esses recursos.

A CE insistiu que não se trata de um novo financiamento e que esses recursos estavam já orçamentados, por isso “são planos para ajudar a Grécia a maximizar o uso desses recursos da União Europeia”.

O Executivo comunitário assinalou que, “assim como ordenou a cúpula da UE dos dias 12 e 13 de julho, isso ajudará a mobilizar mais de 35 bilhões de euros até 2020 em apoio à economia grega, sempre que se cumpram as condições estipuladas” nessa reunião.

“A Grécia já recebeu mais financiamento internacional do que toda a Europa teve do Plano Marshall dos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial”, disse o presidente da CE, Jean-Claude Juncker, em comunicado.

De acordo com Juncker, a CE “está disposta a ajudar para que a Grécia alcance uma significativa recuperação econômica”. Segundo ele, “esses 35 bilhões de euros ajudarão o país a ser um lugar atrativo para os investimentos e dará esperança às gerações mais jovens” do país.

Juncker ressaltou que depois “de vários meses de dolorosas negociações, é preciso olhar para o futuro” e que “esta é a contribuição da CE para um novo início com empregos e crescimento”.

“Espero que o parlamento Europeu e os Estados-membros façam sua parte, de modo que possamos liberar esse dinheiro com rapidez”, acrescentou. EFE

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