Paulo Guedes: Não faltarão recursos para saúde e economia durante a pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 28/03/2020 20h16 - Atualizado em 28/03/2020 20h32
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Paulo Guedes Paulo Guedes é ministro da Economia do Brasil durante o governo Jair Bolsonaro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje que não faltarão recursos para a saúde e nem para a economia durante a pandemia de Covid-19. A afirmação do ministro foi feita durante videoconferência realizada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e 40 membros do Conselho Superior Diálogo pelo Brasil.

“Nenhum brasileiro será deixado para trás. Vamos liberar todos os recursos que a saúde necessitar e, da mesma forma, não deixaremos faltar liquidez na economia”, assegurou o ministro.

Ele também descartou aumento de impostos neste momento, como sugeriram alguns deputados. “A crise que estamos vivendo é transitória. Se aumentarmos impostos, quebraremos as pernas das empresas, o que vai impedir a retomada da economia mais adiante”, ponderou o ministro.

Para Skaf, “o dinheiro tem que chegar nas mãos das empresas”. Ele pediu ao ministro que a medida anunciada ontem (27) para financiar a folha de pagamento de pequenas empresas que faturam entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por dois meses seja estendida às demais companhias, menores e maiores.

Guedes disse aos empresários que um dos grandes desafios agora do governo é conseguir mais testes para a população. Em resposta ao ministro, os empresários se dispuseram a contribuir comprando exames para testar os funcionários e passar o excedente para o poder público.

Especulação sobre saída é “papo furado”

Paulo Guedes também classificou como “conversa fiada” a especulação de que ele vai sair do cargo de ministro da Economia. “Não tem esse negócio de sair do governo”, disse.

Ele explicou que está no Rio de Janeiro porque foi “despejado” do hotel em que morava em Brasília desde o início do governo Bolsonaro. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o hotel suspendeu temporariamente os serviços.

“Quando soube que eu fiquei sem hotel, o presidente Jair Bolsonaro disse para eu ficar na Granja do Torto”, esclareceu o ministro, acrescentando que está confiante de que o presidente está comprometido com as reformas estruturantes que serão retomadas, segundo ele, no fim do ano.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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