EUA e México defendem tornar América do Norte “epicentro” de energia mundial

  • Por Agencia EFE
  • 06/01/2015 16h51
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Washington, 6 jan (EFE).- Os governos dos Estados Unidos e do México iniciaram nesta terça-feira uma nova rodada de seu Diálogo Econômico de Alto Nível, criado em 2013, com uma chamada para fortalecer ainda mais a relação bilateral e transformar a América do Norte no “epicentro” da energia mundial.

Ao falar sobre a queda global dos preços do petróleo, o vice-presidente americano, Joseph Biden, previu que a América do Norte pode se transformar em um “epicentro” energético em nível mundial.

Biden presidiu a reunião junto com o secretário de Fazenda do México, Luis Videgaray, que destacou, na mesma linha, que “não há razão para a América do Norte não ser uma região de crescimento e a mais competitiva no mundo”.

Biden pediu que esta nova rodada do Diálogo Econômico de Alto Nível termine com “metas específicas”.

A realização deste diálogo precedeu a reunião hoje na Casa Branca entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seu colega mexicano, Enrique Peña Nieto, que chegou ontem à noite em Washington.

Esses Diálogos, que são basicamente reuniões ministeriais regulares para dar seguimento à agenda econômica e comercial, espera-se que Obama e Peña Nieto acordem “dobrar o capital do Banco de Desenvolvimento da América do Norte (NADbank)”, criado em 1994 e que financia projetos ambientais na fronteira entre os dois países.

Um funcionário americano, que falou sob anonimato, explicou ontem que os presidentes também discutirão “planos para modernizar o acordo de aviação civil bilateral, que entrará em vigor provavelmente no final de 2015”.

Obama e Peña Nieto preveem dialogar sobre comércio, energia, imigração e a abertura americana a Cuba durante esta reunião privada na Casa Branca, que deve deixar a situação de segurança e direitos humanos no México fique em um segundo plano.

Este é o primeiro encontro entre os dois líderes desde o desaparecimento, em setembro, de 43 estudantes no município mexicano de Iguala por policiais locais e membros do crime organizado, o que provocou uma onda de protestos no México e uma grave crise de credibilidade do governo de Peña Nieto. EFE

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