Forças especiais matam chefe da Al Qaeda em capital financeira paquistanesa

  • Por Agencia EFE
  • 19/08/2015 14h39

Islamabad, 19 ago (EFE).- As autoridades paquistanesas anunciaram nesta quarta-feira a morte de um chefe da Al Qaeda em Karachi, capital financeira do país, em uma operação das forças especiais de segurança na qual também faleceram outro suposto insurgente e um membro de uma agência de inteligência, informou à Agência Efe uma fonte oficial.

“Os Rangers realizaram ontem à noite uma batida dirigida pela inteligência na zona de Gulshan-e-Iqbal contra possíveis esconderijos de organizações proibidas”, disse um porta-voz deste corpo armado na província sulina de Sindh, que preferiu manter o anonimato.

“Ao ver a batida dos Rangers, os terroristas abriram fogo, as tropas responderam e, após a troca de tiros, morreram dois terroristas e um diretor adjunto de uma agência de inteligência, enquanto um soldado ficou ferido”, afirmou.

A fonte garantiu que um dos supostos insurgentes mortos era um chefe da Al Qaeda em Karachi, capital de Sindh, capital financeira e cidade mais povoada do Paquistão, com mais 20 milhões de habitantes, que registra o índice mais alto de mortes violentas no país asiático.

O canal local de televisão “Geo” informou que o “comandante” morto era Abdul Ahad e após a operação das forças de segurança foram detidas seis pessoas, entre eles o pai e um tio do insurgente.

Este meio indicou que eles eram procurados por sua suposta relação com o ataque em maio em Karachi no qual morreram 45 pessoas da minoria ismalita, pertencente ao braço xiita do islã, que foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Em julho, o chefe da Al Qaeda no Paquistão, conhecido como Abdali, morreu junto a outros três insurgentes em uma operação policial na província de Punjab, no leste do país.

Em janeiro, dois reféns ocidentais faleceram em uma operação antiterrorista dos Estados Unidos contra Al Qaeda no Paquistão.

O líder da Al Qaeda, Ayman el Zawahiri, anunciou no ano passado a formação de uma filial da rede terrorista no subcontinente indiano, um movimento que os analistas consideraram defensivo perante o maior atrativo do jihadista Estado Islâmico para os novos recrutas. EFE

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