Grupo pró-Guaidó deixa prédio, mas segue na área de embaixada da Venezuela

  • Por Jovem Pan
  • 13/11/2019 17h59 - Atualizado em 13/11/2019 19h50
EFE Ministro-conselheiro acreditado pelo Brasil alegou que o grupo foi convidado por funcionários da embaixada e que não houve invasão

Não há mais representantes do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, dentro do prédio da embaixada venezuelana em Brasília, dizem apoiadores de Nicolás Maduro que estão no local. No momento, o grupo pró-Guaidó está fora do prédio, mas ainda dentro das dependências da representação diplomática.

O ministro-conselheiro acreditado pelo Brasil, Tomas Silva, está reunido com o grupo de Guaidó. Ele alegou que o grupo foi convidado por funcionários da embaixada e que não houve invasão. Já o encarregado de Negócios da Venezuela no Brasil, Freddy Meregote, classificou a ação como um “assédio” contra a embaixada.

O coordenador de Privilégios e Imunidades do Itamaraty, Maurício Corrêia, está no local e comunicou aos integrantes da embaixada que o governo brasileiro “nada pode fazer no momento”. O representante do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e o conselheiro de Guaidó conversam do lado de fora do prédio, do portão para dentro.

Parlamentares brasileiros da oposição cobram do Itamaraty que encaminhem com a Polícia Militar a saída dos representantes de Guaidó, já que o presidente Jair Bolsonaro se manifestou repudiando a interferência.

Entenda

Apoiadores de Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela – e reconhecido pelo cargo pelo Brasil -, entraram na embaixada do país em Brasília, na madrugada desta quarta-feira (13). Eles tomaram o controle do local horas antes do início das atividades da 11ª Cúpula do Brics, que reúne os líderes de Rússia, Índia, China e África do Sul, países que apoiam a permanência de Maduro no poder.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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