Macri promete investigação para saber ‘toda a verdade’ sobre acidente com submarino

  • Por Jovem Pan
  • 18/11/2018 08h52
Agência EFE O presidente da Argentina, Mauricio Macri, lamentou a morte dos tripulantes do submarino ARA San Juan

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse neste sábado (17) que a confirmação da morte, “em circunstâncias dramáticas”, dos 44 tripulantes do submarino ARA San Juan causa “enorme dor”, mas ressaltou que começa uma etapa de investigações para se saber “toda a verdade”.

“Uma verdade com a qual estamos comprometidos desde o primeiro dia e que é necessária para honrar e respeitar nossos heróis e seus familiares, aos quais desejo toda a força para superar esta grande dor”, declarou o líder, em um vídeo institucional, sobre as investigações sobre o acidente.

Na madrugada deste sábado, a Marinha argentina confirmou que os destroços do ARA San Juan foram localizados no fundo do Oceano Atlântico, justamente um ano e um dia depois de se comunicar pela última vez. Ao longo do dia, com imagens feitas no local, se detalhou que a embarcação sofreu uma implosão quando desapareceu, se dividindo em várias partes.

“O ministério da Defesa confirmou que a equipe de busca da Ocean Infinity [empresa encarregada da operação] reportou que os destroços do submarino San Juan foram achados em uma área próxima aonde tinha se reportado pela última vez”, explicou o presidente.

Para Macri, que confirmou que vai ser decretado luto nacional por três dias, estes foram 366 dias “muito difíceis para todos os argentinos, mas especialmente para os familiares dos tripulantes”. “Hoje é o dia mais triste. Trata-se de uma heroína e 43 heróis que deixaram um vazio nas vidas de seus entes queridos”, disse.

“Escolheram uma profissão de risco. Dedicaram sua vida a nos defender e cuidar de nosso mar com dignidade e orgulho. Levaram adiante sua tarefa com patriotismo, vocação de serviço e coragem. São um exemplo valioso para muitos argentinos”, enfatizou o presidente argentino.

O presidente não se referiu ao pedido das famílias de resgatar o submarino, o que o ministro da Defesa, Oscar Aguad, já tinha dito que o país não conta com meios para tal.

*Com EFE

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