Parlamento ucraniano é fechado por medo de bombardeio russo

Europa está sob tensão após Moscou anunciar lançamento de um novo míssil balístico hipersônico, capaz de atingir qualquer ponto no continente

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2024 07h10
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EFE/EPA/SERVIÇO ESTADUAL DE EMERGÊNCIA DA UCRÂNIA/DIVULGAÇÃO Bombeiros ucranianos trabalhando no local de uma área residencial atingida por um ataque aéreo russo em Sumy, no nordeste da Ucrânia, Bombeiros ucranianos trabalham no local de uma área residencial atingida por um ataque aéreo russo em Sumy, no nordeste da Ucrânia

A Rússia elevou as tensões com o Ocidente ao anunciar o lançamento de um novo míssil balístico hipersônico, capaz de atingir qualquer ponto na Europa. Este anúncio gerou uma onda de apreensão na Ucrânia, levando o Parlamento a cancelar a sessão prevista para esta sexta-feira (22), devido ao risco iminente de um ataque russo a Kiev. A capital ucraniana, que abriga importantes edifícios governamentais, está em estado de alerta. A situação se agravou após relatos de que a cidade de Dnipro foi atingida por um artefato projetado para transportar ogivas convencionais e nucleares.

Em um discurso televisionado, o presidente russo, Vladimir Putin, detalhou o lançamento do míssil e emitiu ameaças diretas ao Ocidente, afirmando estar preparado para qualquer cenário de conflito. Putin enfatizou que a Rússia se reserva o direito de responder a qualquer ataque ao seu território, especialmente após os Estados Unidos e o Reino Unido terem autorizado a Ucrânia a utilizar contra a Rússia armas fabricadas nestes países. O Kremlin afirmou que a mensagem foi claramente compreendida por Washington, enquanto autoridades da União Europeia e do governo ucraniano, liderado por Volodymyr Zelensky, planejam discutir a escalada do conflito em uma reunião marcada para a próxima terça-feira (26).

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O presidente Putin destacou a precisão do novo míssil durante um encontro com a cúpula militar do governo, onde um dos comandantes presentes afirmou que a arma pode atingir qualquer ponto na Europa. Esta declaração intensificou ainda mais as preocupações de segurança no continente. Em resposta às ameaças russas, o ministro da Defesa da Suécia, Paul Johnson, garantiu que seu país não se deixará intimidar e continuará a apoiar a Ucrânia. Johnson adiantou que a Suécia poderá financiar a produção em massa de mísseis de longo alcance, além de adquirir armamentos e drones.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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