Equipe de Doria defende que sua rejeição é menor que a de Tebet

Aliados do ex-governador se baseiam no nível de conhecimento de cada um dos candidatos; apenas 54% dos eleitores sabem quem é a senadora Simone Tebet, presidenciável do MDB

  • Por Jovem Pan
  • 17/05/2022 14h17 - Atualizado em 17/05/2022 14h50
Pablo Jacob / Divulgação - 31/03/2022 João Doria, governador do Estado de São Paulo João Doria afirma estar sofrendo uma 'tentativa de golpe' do presidente do PSDB, Bruno Araújo

Os estrategistas do pré-candidato à Presidência da República João Doria (PSDB) apostam na tese de que, na verdade, a rejeição do ex-governador de São Paulo é menor que a da senadora Simone Tebet, presidenciável pelo MDB. A autointitulada “terceira via” decidiu realizar uma pesquisa quantitativa e qualitativa para definir qual dos dois será o postulante ao Palácio do Planalto. Os critérios escolhidos foram vistos por aliados do ex-gestor paulista como uma forma de tirá-lo da jogada. Embora o ex-governador apareça na frente da emedebista nas intenções de voto – 3% contra 1% –, sua rejeição (55%) é a segunda maior entre todos os postulantes, ficando atrás apenas do atual mandatário do país, Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).

A equipe de Doria, no entanto, afirma que esta não é a verdade. “Se os números apresentados repetirem o que vem sendo registrado pelas últimas pesquisas eleitorais, Doria terá vantagem sobre a pré-candidata do MDB, Simone Tebet. O tucano registra maior intenção de voto e menor rejeição que a concorrente”, diz nota enviada pela assessoria do tucano à Jovem Pan. Para chegar a essa conclusão, os aliados do ex-governador levaram em conta o nível de conhecimento dos candidatos. De acordo com o último levantamento Ipespe, 92% dos entrevistados conhecem Doria, enquanto Tebet é conhecida por apenas 54%. Sendo assim, entre os eleitores que sabem, previamente, quem é cada um dos postulantes, a rejeição de Doria passa para 59%. Já a de Tebet, sobe para 68%. O argumento deve ser usado durante reunião da Executiva Nacional do PSDB marcada para a tarde desta terça-feira, 17, para defender o nome de Doria, que está sendo rifado pelo presidente da sigla, Bruno Araújo, com quem rompeu nas últimas semanas – Araújo foi substituído pelo ex-secretário de Desenvolvimento Regional do governo paulista Marco Vinholi da coordenação da campanha do tucano.

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