‘Meta é ter mais de 100 observadores internacionais durante as eleições’, diz presidente do TSE

Ministro Edson Fachin informou que pretende criar uma rede que possibilite a vinda de missões europeias em outubro; Itamaraty já se posicionou de maneira contrária ao convite à União Europeia

  • Por Jovem Pan
  • 17/05/2022 14h49
Marcelo Camargo/Agência Brasil O ministro do STF, Edson Fachin Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin afirmou que não compete às Forças Armadas exercerem papel de atuar como "controle externo" da Corte

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, participou de uma palestra nesta terça-feira, 17, e falou sobre os planos da Corte para as eleições que ocorrerão em outubro deste ano. Segundo Fachin, a meta do TSE é de contar com uma centena de observadores internacionais para que estes acompanhem o pleito no país. “Nossa meta é ter mais de 100 observadores internacionais durante o processo eleitoral no Brasil”, alegou. Durante a sua fala, o presidente também informou que já realizou convites para grupos acompanharem o processo eleitoral brasileiro. Entre eles, a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Parlamento do Mercosul, a Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a União Interamericana de Organismos Eleitorais (UNIORE), a Fundação Interncional para Sistemas Eleitorais (IFES) e a Rede Mundial de Justiça Eleitoral.

Fachin argumentou, ainda, pretende criar uma rede que possibilite a vinda de observadores oriundos da União Europeia. A medida tem como objetivo “garantir a vinda ao Brasil, antes e durante as eleições, não apenas dos organismos que já mencionamos, mas de diversas autoridades europeias e de outros continentes que tenham interesse em acompanhar de perto o processo eleitoral brasileiro de outubro próximo”. O governo federal, através do Ministério das Relações Exteriores e do presidente Jair Bolsonaro (PL) já se posicionaram de maneira contrária aos convites realizados aos observadores da União Europeia. Segundo nota emitida pelo Itamaraty, “a UE, ao contrário da OEA, não envia missões eleitorais a seus próprios estados membros”.

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