Renzi condena firmemente atentado na Tunísia e dá apoio ao governo do país
Roma, 18 mar (EFE).- O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, condenou nesta quarta-feira com firmeza o atentado da Tunísia no qual, “infelizmente, alguns italianos foram envolvidos” e mostrou sua proximidade e apoio ao governo do país para que “possa enfrentar a situação com valor”.
“Meu primeiro pensamento vai para as vítimas, para as famílias das vítimas e para as pessoas que ficaram feridas neste fato no qual, infelizmente, foram envolvidos alguns italianos. Ainda não estamos em condições de determinar o número exato de italianos que foram afetados”, afirmou Renzi.
“Envio minha proximidade e meu apoio ao governo da Tunísia para que possa enfrentar a situação com coragem”.
O líder do Partido Democrático (PD, no governo) fez estas declarações durante um discurso na câmara dos Deputados.
Em seu discurso, Renzi lamentou os ataques ao país e assegurou que “as agressões às instituições democráticas, à cultura” e também “à moderação que caracteriza o governo tunisiano” são ofensas que “afetam todos” os estados democráticos do mundo.
Além disso, o italiano lembrou que a Tunísia “é o primeiro país que viu o desenvolvimento da primavera árabe e que se equipou com um marco institucional inovador”, um feito que foi “reafirmado recentemente pela realização das eleições”.
Pelo menos 19 pessoas, delas vários turistas estrangeiros, morreram durante um ataque terrorista em Túnis, no qual também faleceram dois dos atacantes e vários policiais, segundo fontes das forças de segurança.
Três turistas morreram durante a invasão da polícia ao Museu do Bardo, onde os atacantes tinham se refugiado com reféns, informaram fontes das forças de segurança que dirigiram a operação. EFE
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