‘Velho é só aquele que deixou de sonhar’, diz Cid Moreira

  • Por Jovem Pan
  • 26/12/2019 15h15 - Atualizado em 07/01/2020 14h30

Uma pesquisa realizada pela agência norte-americana Retirement Jobs apontou que a população que caminha para a terceira idade busca cada vez mais ampliar o leque de experiências, pessoas e profissionais. 

De acordo com o estudo, as pessoas com mais de 50 anos que procuram cursos de educação estão começando uma nova carreira para compensar a competitividade no mercado de trabalho.

O levantamento indica que a maioria dos entrevistados prefere começar em uma atividade diferente da que estão acostumados.

O apresentador e locutor Cid Moreira é um exemplo de acúmulo de experiências durante a carreira e a vida. O dono da voz mais emblemática do Brasil terminou de gravar a leitura da Bíblia Sagrada quando tinha 83 anos, em 2010, e até hoje segue escrevendo, estudando e exercitando o cérebro. “Velho é só aquele que deixou de sonhar”, destacou durante o XIV Fórum da Longevidade, promovido em São Paulo, pela Bradesco Seguros. 

Nomeado Ícone da Longevidade, o apresentador e locutor conta que sempre teve o objetivo de viver bem e ativamente e que essa vontade foi determinante para seu sucesso profissional.

No evento, Cid Moreira foi homenageado como Ícone da Longevidade e contou ao público algumas de suas histórias mais curiosas – como o relato do dia em que apresentou o Jornal Nacional de bermuda. “Consegui chegar em cima da hora para o jornal, o Léo Batista já estava na bancada. Como fui com a roupa de tênis, me vesti, sentei, apertei o nó da gravata e fui para o ar com o paletó e de bermuda”, contou. 

Além disso, Cid revelou que gosta de fazer pilates e musculação e ainda pratica exercícios vocais para manter a voz marcante. O jornalista disse acreditar que parte de sua longevidade e disposição, mesmo aos 92 anos, vem justamente desse hábito. 

 

10 princípios para uma universidade amiga do idoso

Segundo uma análise feita na Dublin City University, na Irlanda, toda a população é beneficiada quando os idosos continuam estudando. Para Christine O’Kelly, diretora da instituição, é importante que sejam criadas oportunidades de aprendizagem na maturidade e que o mundo acadêmico dê a devida importância para alunos da terceira idade. 

O centro acadêmico, conhecido como uma rede global de instituições ‘amigas do idoso’, depois de uma longa consulta à comunidade, desenvolveu dez princípios para uma universidade amiga do envelhecimento. Confira: 

01) Incentivar a participação de idosos em todas as atividades principais da universidade.

02) Promover o desenvolvimento pessoal e de carreira na segunda metade da vida.

03) Reconhecer o leque de necessidades educacionais dos idosos.

04) Promover a aprendizagem intergeracional.

05) Ampliar o acesso a oportunidades educacionais online para idosos.

06) Garantir que a agenda de pesquisa da universidade contemple as necessidades de uma sociedade em envelhecimento.

07) Aumentar a compreensão dos estudantes sobre a crescente complexidade e riqueza que o envelhecimento traz à sociedade.

08) Melhorar o acesso dos idosos aos programas de saúde e bem-estar da universidade e suas atividades artísticas e culturais.

09) Participar ativamente da comunidade de aposentados da própria universidade.

10) Assegurar um diálogo regular com organizações que representam os interesses do envelhecimento da população.

 

Para mais informações sobre a longevidade e dicas para uma vida melhor, acesse vivaalongevidade.com.br.

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