Violência causa morte de mais de 1,3 mil iraquianos em agosto, diz ONU

  • Por Agencia EFE
  • 01/09/2015 16h21

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Bagdá, 1 set (EFE).- Pelo menos 1.325 iraquianos morreram e outros 1.811 ficaram feridos em atos de terrorismo, violência e pelo conflito armado durante agosto, informou nesta terça-feira a Missão das Nações Unidas no Iraque (Unami).

O número de civis mortos, incluindo os que perderam a vida na província ocidental de Al Anbar, onde há combates contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI), é de 585, enquanto outros 1.103 ficaram feridos.

Em seu relatório mensal, a Unami detalhou que morreram mais de 740 membros das Forças de Segurança iraquianas, incluindo tropas curdas peshmerga e milícias armadas que lutam ao longo do país contra os extremistas, enquanto 708 foram feridos, excluindo as vítimas em Al Anbar.

Segundo a Unami, “devido ao constante aumento de ataques e deslocamentos, assim como o alarmante número de iraquianos que fogem da guerra e da pobreza para buscar refúgio no exterior, será imprescindível uma bem-sucedida implementação do plano de reforma do governo para reinstaurar a ordem, a legalidade e a justiça social”.

A ONU especificou que Bagdá é a província mais afetada, com 1.069 vítimas civis (318 falecidos), seguida de Diyala, com 108 mortos, Ninawa com 69 e Saladino com 23.

Em julho, a ONU documentou 1.466 iraquianos mortos e 1.687 feridos devido aos atos terroristas, à violência e ao conflito no país.

Há um ano, o Iraque enfrenta uma cruel guerra contra o EI, que conquistou amplas zonas do território e proclamou um califado neste país e na vizinha Síria. EFE

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