Brasil é governado por uma ditadura togada que comanda a nação com mão de ferro

Querem prender e tirar o presidente Bolsonaro do poder porque ele falou em eleições limpas; o golpe está dado – só finge não ver quem dele participa

  • Por Adrilles Jorge
  • 07/08/2021 10h00
Rosinei Coutinho/SCO/STF - 20/02/2020 Luís Roberto Barroso estica o pescoço para ouvir Alexandre de Moraes, que está à sua esquerda (ambos estão de toga e em trajes sociais) Os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes conversam durante sessão do STF

Projeção espelhada é quando se atribui uma ação ou intenção pessoal a outros. Por uma estética supostamente autoritária do presidente Bolsonaro, o chamam de ditador e antidemocrático, além de outras coisinhas mais como genocida, racista, nazista, fascista. Isso socialmente nos meios esquerdistas é normal: colocar-se como potencial vítima de um carrasco imaginário para poder massacrá-lo à vontade sem poder sofrer represália. Oportunamente, o nosso Supremo Tribunal Federal captou esta onda. Já chamou Bolsonaro de genocida, nazista, fascista, desgoverno, autoritário. E agora quer derrubá-lo. Golpe por projeção espelhada. O agressor da projeção, o STF, tem sistematicamente atropelado suas funções em nome desta desconfiança de um governo a quem ele atribui as intenções e ações mais nefastas de um déspota. A saber: tem prendido pessoas sem processo, tem tolhido os poderes do presidente pela desconfiança de abuso de poder, tem cortado liberdades constitucionais básicas do cidadão (como o direito de ir e vir, direito ao trabalho e direito à reunião). Tudo porque o presidente ousou falar destas liberdades constitucionais e essenciais dos cidadãos em época de pandemia.

Na prática, somos hoje no Brasil governados por uma ditadura togada que, por projeção espelhada de seu autoritarismo no presidente, comanda a nação com mão de ferro. A última página desta história da tirania judiciária se deu com a discussão das eleições eletrônicas brasileiras. Todos sabem que só Brasil, Butão e Bangladesh usam urnas eletrônicas sem possibilidade de recontagem e aferição de votos. O presidente, em seus tempos de parlamentar, sempre se colocou a favor de eleições mais transparentes, com inclusão de voto impresso. O então deputado federal Jair Bolsonaro contava com apoio de personagens políticos de todas as esferas ideológicas. Era um consenso. PSDB, PDT, Rodrigo Maia, Kim Kataguiri, o próprio TSE, todos criam que o voto impresso, somado à urna eletrônica, era um projeto que garantiria maior lisura.

Agora, em apoio à projeção espelhada do Supremo Tribunal Ditatorial, todos creem que o projeto é uma manobra do projetado ditador Bolsonaro para melar as eleições. Todos, claro, mudaram de ideia, em torno do patrulhamento da projeção espelhada do STF. A democracia do ódio a Bolsonaro prevalece sobre qualquer argumento democrático mais preciso. A patologia, quando coletivizada, se transforma em saúde mental. Quem pensa diferente é tachado de insano. Projeção espelhada coletivizada. Aconteceu no nazismo e no comunismo. Você projeta um ditador opressor e apoia um verdadeiro ditador e opressor em nome do combate à opressão.

Mas, voltando. Bolsonaro foi além do discurso em prol de eleições limpas: provou que as urnas são violáveis. Exibiu um processo da Polícia Federal que diz que um hacker viajou seis meses pelo sistema do TSE, entre abril e novembro de 2018, antes e depois das eleições, podendo ter invadido o software que interfere na contabilização dos votos. O TSE, que é um puxadinho do STF, sumiu com as marcas destas viagens pelo sistema. Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, teria dito que as urnas eletrônicas seriam invioláveis. Não eram. Não são. Mas o puxadinho do STF , que faz oposição ao presidente, quer torná-lo inelegível por querer transparência nas eleições. Botaram o presidente num inquérito que pode tirar sua candidatura e o condenar a 46 anos de prisão por ter dito uma simples verdade: a de que as urnas eletrônicas são violáveis; que a eleição totalmente virtual é insegura, inauditável, fraudável. Barroso, que mentiu sobre a inviolabilidade das urnas, quer prender e tirar Bolsonaro do pleito de 2022 por dizer a verdade sobre a mentira que proferiu. Projeção espelhada.

Barroso disse que Bolsonaro atropela a democracia e o processa por mentir que urnas são violáveis. Inquérito da Polícia prova que urnas são violáveis. Mas quem deve pagar por ter dito a verdade sobre as eleições precárias no Brasil é Bolsonaro. Projeção espelhada. De fato, não há provas de que o nosso sistema eleitoral tem fraudes. Sabe por quê? Porque o sistema não é auditável, não deixa rastros. É como um assassinato em que o assassino some com o corpo. “Cadê a prova, cadê o corpo, o voto?”, pergunta o advogado do criminoso (ou o do TSE). “Você viola a democracia, dizendo e provando que o sistema eleitoral é falho, violável, fraudável não é auditável”, berra Barroso. “Você deve ser preso e tornado inelegível por isso”, berram os soldados e juízes probos da projeção espelhada, que projetam em Bolsonaro a ditadura persecutória que eles exercem de fato.

As eleições de 2022, até agora, têm como favorito das pesquisas, comandadas por empresas de comunicação que partilham da patologia de projeção espelhada do STF, Luiz Inácio Lula da Silva, o líder do maior processo de corrupção da história da humanidade, preso com fartura de provas e em três instancias do Judiciário. Coincidentemente, solto pelo STF às portas de novas eleições. Coincidentemente também, é claro, a maioria do colegiado do Supremo foi escolhida a dedo pelos governos lulopetistas. A projeção espelhada dos ditadores de toga está garantida em golpe aceito como discurso democrático. Soltaram o maior corrupto do país para ser candidato; cercearam poderes do presidente; calaram e prenderam pessoas sem processo. Agora querem prender e tirar o presidente do poder porque ele falou em eleições limpas. O golpe está dado. Só finge não ver quem dele participa.

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