Lula está livre e solto em plena campanha para 2022, fazendo discursos como se fosse o salvador do mundo

Petista conversou com catadores em Brasília e disse que poderia ter feito mais pelas classes menos favorecidas quando foi presidente e que se arrependeu; ainda há quem caia nessa conversa

  • Por Álvaro Alves de Faria
  • 15/10/2021 13h02 - Atualizado em 15/10/2021 17h33
ANTONIO MOLINA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Ex-presidente Lula olhando para o horizonte com uma máscara de proteção vermelha com uma estrela branca. Atrás, logos do PT Lula já se articula para disputar a presidência em 2022

Luiz Inácio da Silva está solto em plena campanha eleitoral para 2022. Não pode, mas está. E não esconde isso de ninguém. Aliás, o país parece não ter leis e as leis que existem não são levadas a sério. Cada um faz o que bem entende. A semana passada Luiz Inácio passou em Brasília. Milionário, não se preocupa com as despesas de hotel. Foram 8 suítes com seguranças, sala de espera e sala de reunião. Aproveitou e se encontrou na quinta-feira, 7, com catadores de lixo em Brasília. Aquela conversa de sempre. Não se compreende como é que ele ainda é considerado o líder da esquerda brasileira. Tem que ser uma esquerda bem vagabunda, como é a do PT, a esquerda civilizada não. Lula fez um discurso para os catadores. Falta vergonha na cara mesmo, depois de tudo que fez como presidente do país, todo tipo de negociata, corrupção, ladroagem. E continua aí, líder da esquerda brasileira. Dizem as más línguas que já está escolhendo nomes para seu ministério. Estava preso por roubar, mas por uma manobra do Supremo Tribunal Federal foi solto. O STF é cúmplice.

No discurso aos catadores, Luiz Inácio disse que poderia ter feito mais pelas classes menos favorecidas. Mas adiantou que na época em que foi presidente havia muita gente dizendo “não”. Mas não revelou quem dizia “não”. Podia fazer mais pelos pobres. Precisa ter muita coragem para mentir assim. Um traidor de si mesmo. Traiu o Brasil e sua própria vida. E está solto, mesmo depois do ‘mensalão’ e do assalto que quase acabou com a Petrobras. Afundaram o país. Está livre e solto, fazendo discurso a catadores, como se fosse um messias, o salvador do mundo, não apenas da Pátria amada e idolatrada. Disse com aqueles gestos de sempre e aquela conversa de sempre que nunca viu tanta gente passar fome no país. Bem, para ser honesto comigo mesmo, nisso ele tem razão. Nunca houve tanta fome no Brasil. Luiz Inácio, o filósofo, afirmou que a fome não é um fenômeno da natureza, mas da irresponsabilidade dos que governam o país. Aí também está certo. Tenho de concordar com ele, embora minha decepção seja maior que tudo. Lula não parou por aí. Na sexta-feira, 8, numa entrevista, chamou Bolsonaro de “maluco beleza”, “biruta de aeroporto”, “incompetente” e que não serve nem para ser síndico de um prédio, salientando que o Brasil precisa urgentemente de um novo governante. Disse que em 2022 vai brigar muito “para consertar” o Brasil. Lembrou os discursos de Bolsonaro no Sete de Setembro, dizendo que de manhã Bolsonaro “ruge como um leão e depois mia como um gatinho”.

Voltando ao encontro com os catadores, Luiz Inácio lembrou que em muitas regiões, especialmente no Mato Grosso, as pessoas estão comendo ossos que antes eram jogados no lixo. Mas agora os ossos estão sendo vendidos. O ex-presidente afirmou que isso não é normal, com o que eu concordo também. Enganador, abraçou alguns catadores dizendo que se arrepende, porque poderia ter feito mais pelo pobres. Também concordo. Mas deixou-se levar pelo dinheiro falso, montou uma quadrilha e roubou dinheiro público o quanto pode. No final do encontro, o quadrilheiro assinalou que o Brasil não foi feito para cuidar dos pobres. Não foi mesmo, eu concordo. Mas ressalvo: não foi porque existe gente desonesta como Lula, esses que se apoderam de tudo, os grandes espertos de um país jogado às traças. Luiz Inácio prometeu aos catadores de resíduos que, se for eleito presidente, voltará àquela tradição que tinha de todo dia 23 de dezembro: visitar esses trabalhadores da rua para uma comemoração do Natal. É isso. Em plena campanha. E há ainda quem caia nessa conversa. Mas pensando bem, infeliz é o país que no dia da eleição fica entre ele e Bolsonaro. O que fazer? Quem escolher? O melhor é nem sair de casa para votar.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan

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