Augusto Nunes: Defender a própria vida é um direito que jamais será revogado

  • Por Jovem Pan
  • 16/01/2019 08h15
Pixabay arma de fogo O decreto assinado por Jair Bolsonaro atendeu à vontade da grande maioria dos brasileiros. Defender a própria vida é um direito que jamais será revogado

Aprendi a lidar com armas de fogo graças a Nossa Senhora Aparecida. Em Taquaritinga, o povo festeja o dia da Padroeira do Brasil soltando rojões. Certo dia, meu pai resolveu trocar os fogos de artifício por um Taurus calibre 32, quando ensinou seus filhos a manejarem a arma. A partir daquele ano, as lições forma ministradas em todos os dias de foguetório.

As aulas práticas bastaram para que aprendêssemos que armas fossem usadas com cuidados e em ocasiões especiais. Ninguém na família virou pistoleiro. Graças a métodos ortodoxos ou não, sucessivas gerações de Taquaritinga aprenderam a manejar armas com a facilidade de quem empina pipa.

Existe ao menos uma arma em cada casa. Espingardas proliferam na área rural. Mas não passa de um dígito o número de mortes por arma de fogo contabilizados a cada ano. Esse número é inferior ao de caso de tentativas de assalto ou ataques de animais selvagens frustrados por um mero tiro ao alto.

O decreto assinado por Jair Bolsonaro atendeu à vontade da grande maioria dos brasileiros. Defender a própria vida é um direito que jamais será revogado.

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