Dilma descobre que o dinheiro leva à corrupção

  • 12/07/2017 12h46
BRA29. BRASILIA (BRASIL), 29/08/2016- La presidenta suspendida de Brasil, Dilma Rousseff, presenta hoy, lunes 29 de agosto de 2016, sus alegatos finales en el proceso que enfrenta en el Senado y que concluirá esta misma semana con una decisión sobre su eventual destitución, en Brasilia (Brasil). Rousseff se presentó en el Senado arropada por algunos dirigentes de izquierdas, encabezados por su antecesor y padrino político Luiz Inácio Lula da Silva, y fue aclamada por unos 200 simpatizantes que se congregaron frente al Parlamento, bajo una estrecha vigilancia policial. La exposición de Rousseff, será uno de los puntos culminantes del juicio político en que, entre martes y miércoles, se decidirá si finalmente es destituida. EFE/Cadu Gomes EFE/Cadu Gomes Como é que o Brasil pôde eleger e reeleger para a Presidência da República uma figura assim?

Em julho de 2015, Dilma Rousseff revelou o que era uma ponte:

“Uma ponte é um símbolo muito forte. Pensem comigo, uma ponte ela une, uma ponte fortalece, uma ponte junta energia, uma ponte permite que você supere obstáculos”, explicou.

Um mês depois, em agosto de 2015, Dilma explicou ao País o que era uma casa:

“Casa é primeiro sinônimo de segurança. Casa, depois, é sinônimo de uma outra coisa muito importante. Um lugar para a gente construir laços afetivos. É ali na casa que o pai e a mãe amam as crianças, dão instruções para as crianças, educam as crianças… e os jovens. É ali na casa também que começa… né? Os encontros, os namoros, os noivados, os casamentos”, disse.

Há dois meses, no que deveria ser uma aula magna na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff resolveu ensinar o que é corrupção. Começou dizendo que só existe corrupção porque existe dinheiro.

“O que é que leva à corrupção? Leva à corrupção várias coisas. Mas sem sombra de dúvidas uma dela é dinheiro. Sem sombra de dúvidas. O que as pessoas querem é dinheiro. E é esse processo que nós temos de discutir, como é que ele se dá, porque senão fica uma coisa um tanto o quanto subjetiva e fundamentalista. Querem dinheiro. Da onde vem o dinheiro? O dinheiro vem de quem ganha dinheiro”, declarou.

O falatório na universidade gaúcha se transformou em mais uma prova incontestável da inexistência de vida inteligente em cabeças habitadas por um neurônio só.

O mesmo falatório ressuscitou a pergunta ainda sem resposta: como é que o Brasil pôde eleger e reeleger para a Presidência da República uma figura assim?

Mais: como conseguiu sobreviver a cinco anos de Dilma Rousseff, precedidos por oito de Lula? O País, como ensinou Tom Jobim, nunca foi para amadores. Hoje o Brasil vive deixando perplexos os mais tarimbados profissionais.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.