Retomada da vida na pandemia da Covid-19 traz medos e necessidade de adaptação

Dentre os principais temores estão viver com pessoas que ainda não foram vacinadas e interagir em sociedade após longo período

  • Por Camila Magalhães
  • 16/09/2021 10h00
Rodney Costa/Estadão Conteúdo Duas pessoas com máscaras de proteção contra a Covid-19 na rua Pesquisas também citam insegurança quanto às novas variantes e eficácia da vacina

A pandemia nos colocou de frente para os nossos medos, necessidade de adaptação e desejos. Cada um de nós tem extraído do seu universo particular maneiras para enfrentar suas angústias. Dentre os principais medos contemporâneos apontados nas pesquisas estão: riscos à saúde (medo de pegar ou transmitir Covid-19); viver com pessoas que estão com Covid, com sequelas pós-Covid ou com outras condições de saúde agravadas neste período pandêmico; viver com pessoas que ainda não foram vacinadas ou com idosos e/ou crianças; medo de voltar a interagir com as pessoas após longo período; necessidade de adaptação de novos hábitos de segurança e higiene; necessidade de novas adaptações da rotina; mudanças na situação socioeconômica familiar e da empresa que possam impactar na vida pessoal e no trabalho; e insegurança quanto às novas variantes e eficácia da vacina.

Lidar com o novo em geral tem trazido insegurança em muitas pessoas e precisaremos ter paciência e respeito à nós mesmos e àqueles que nos cercam. Temos de encontrar formas equilibradas para rever nossas dinâmicas de relacionamento interpessoal e laboral, de manifestar nosso afeto, dispensar atenção, ser honesto e lidar com conflitos. Não há problema de nos sentirmos inseguros, o importante é compreendermos que o enfrentamento se dá a partir do reconhecimento das nossas forças e limitações, de nomearmos nossos sentimentos, nos relacionarmos de forma respeitosa e seguirmos em frente. Quando o medo te paralisar, interferir nos seus pensamentos, no seu corpo, no seu sono ou humor é hora de procurar ajuda de um profissional de saúde mental. Quer saber mais sobre o tema? Veja no Instagram dra.camilamagalhaes.

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