Seleção tem partida sólida e é grande favorita contra a Bélgica

  • Por Carlos Andreazza/Jovem Pan
  • 03/07/2018 08h40 - Atualizado em 03/07/2018 08h59
EFE O Brasil, conforme se posicionou contra o México, é grande favorito

Bom dia, povo brasileiro. Não queria falar de futebol neste Jornal da Manhã, mas os ouvintes clamam, sobretudo via Twitter. Querem saber minha opinião sobre a vitória brasileira. E eu não contrario ouvinte.

Foi uma partida sólida da seleção. Firme. Segura. A defesa jogou demais. Não é fácil superá-la. Sim, Thiago Silva esteve mais uma vez impecável, mas o elogio é sobretudo ao sistema. Não apenas os zagueiros, mas também Casemiro e Paulinho. E Filipe Luiz. Que partida fez. Sei que Marcelo é um craque, mas não me parece óbvia, inquestionável, a sua volta, dado que Filipe – quase como um terceiro zagueiro –deu equilíbrio defensivo ao lado, o esquerdo, em que o time teria alguma fragilidade. Contra a Bélgica, eu manteria Filipe Luiz.

Neymar esteve bem, seu melhor jogo na Copa, o primeiro em que foi brilhante, principalmente pela forma como se moveu em campo, com e sem a bola. A jogada do primeiro gol é exemplar. Ao se dirigir para o meio, desde a esquerda, e chamar William, que vinha desde a direita, promoveu uma inversão de posições que desbaratou a defesa mexicana e apresentou mais um elemento ao repertório ofensivo do time.

É bom ver que essa seleção tem alternativas e pode surpreender. William merece elogios. Esteve muito bem, e isso especialmente porque se livrou da âncora que o prendia na ponta direita. Lançando-se ao meio e chegando até a esquerda, explora e valoriza a capacidade de movimentação – o dinamismo – de Neymar, Gabriel Jesus e Paulinho.

A Bélgica é uma boa seleção. Tem ao menos dois jogadores excepcionais, De Bruyne e Hazard, e um contra-ataque poderoso, mas o Brasil, conforme se posicionou contra o México, é grande favorito.

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