Denise: Leilão do pré-sal só não foi frustrante para a Petrobras

  • Por Jovem Pan
  • 08/11/2019 10h18 - Atualizado em 08/11/2019 10h21
JF DIORIO/ESTADÃO CONTEÚDO Câmbio avança nesta segunda-feira após registrar queda de 2% na semana passada Após resultado abaixo do esperado, dólar opera em alta e volta a cotação de mais de R$ 4

O resultado dos leilões de exploração de petróleo no pré-sal, realizados nesta quinta (7) e quarta-feira (6), só não foram frustrantes para a Petrobras. A estatal – que foi a única que fez lances e arrematou blocos – pegou áreas boas, de potencial imenso de exploração, fortalecendo justamente os locais onde está mais focada.

Com isso, além de a petroleira ter garantido sua fatia de dinheiro de ressarcimento, ela também pode fazer com que o Brasil alcance uma posição entre os cinco maiores produtores de combustível no mundo.

Para o resto dos envolvidos na cessão onerosa, porém os leilões ficaram aquém do esperado. Para além da falta de interesse das empresas estrangeiras, o resultado financeiro abaixo das expectativas frustou, também, a União, Estados e municípios, que esperavam um reforço de caixa a partir da partilha pré-estabelecida de recursos.

O pouco dinheiro também repercute no mercado financeiro, que vinha trabalhando com a entrada desses valores, podendo derrubar mais a cotação do dólar, que já estava em queda – o comercial estava rodando abaixo dos R$ 4. Agora, há uma inversão de cenário e, pelo terceiro dia consecutivo, a moeda americana apresenta alta, se ajustando a nova situação. Nesta sexta-feira (8), o dólar está subindo 0,85%, cotado a R$ 4,13.

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