Lula continua acumulando derrota atrás de derrota

  • Por Felipe Moura Brasil/Jovem Pan
  • 16/02/2018 07h30 - Atualizado em 16/02/2018 10h38
Ricardo Stuckert/Fotos Públicas Ricardo Stuckert/Fotos Públicas Se eu fosse Deltan Dallagnol, cogitaria apresentar um novo powerpoint em homenagem a Lula, com todos os processos e recursos judiciais que ele perdeu

O condenado Lula continua acumulando, direta ou indiretamente, derrota atrás de derrota na Justiça.

O juiz Sergio Moro negou o pedido da defesa do petista para suspender a perícia em andamento sobre o sistema de propina da Odebrecht.

Na decisão, o juiz afirmou que “a perícia foi determinada exatamente em decorrência dos questionamentos pretéritos da defesa de Lula acerca da autenticidade dos documentos extraídos do sistema e juntado aos autos”.

A solicitação da defesa, acrescentou Moro, “não faz o menor sentido”.

Eu realmente não me lembro quando foi que qualquer pedido da defesa de Lula fez algum sentido.

A Odebrecht e o Corinthians, time de Lula, ainda foram condenados a devolver 400 milhões de reais para a Caixa Econômica Federal.

A Terceira Vara de Porto Alegre apontou uma série de irregularidades nas obras do Itaquerão.

O negócio que possibilitou o empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES para a construção do estádio foi resumido assim:

“Um repasse milionário de dinheiro público, captado por uma empresa privada especialmente criada para este fim e com capital social no valor de R$ 1 mil, embasado em garantias incertas e que beneficiou, além de um time de futebol, uma construtora contratada sem licitação.”

O Itaquerão, claro, foi um “agrado” da Odebrecht para Lula.

Torcedores de todos os times brasileiros pagaram o estádio, via BNDES – sem terem sido consultados, obviamente.

Como se não bastasse, a defesa de Lula recorreu da decisão da Justiça paulista que negou pedido do petista por uma indenização de R$ 1 milhão pela apresentação em PowerPoint do procurador Deltan Dallagnol.

Os advogados de Lula alegaram ao Painel da Folha que “ninguém pode ser acusado daquela forma, por meio de uma coletiva repleta de adjetivações”.

Em outras palavras, o comandante máximo não gostou de ser chamado de comandante máximo.

Se eu fosse Deltan Dallagnol, cogitaria apresentar um novo powerpoint em homenagem a Lula, com todos os processos e recursos judiciais que ele perdeu.

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