Joseval Peixoto: Diplomacia é o palco do diálogo e o Brasil precisa conviver nesse mundo atribulado

  • Por Jovem Pan
  • 19/12/2018 10h15
Divulgação Divulgação A diversidade ideológica dos países não impede o aplauso e a amizade de todos os povos

Jair Bolsonaro realiza a primeira reunião com seu ministério e o Brasil se enche de esperança de que, com o novo governo, o ano que vem será melhor.

A nova composição ministerial tem surpreendido e agradado a todos, principalmente com Paulo Guedes para a Economia e Sergio Moro para a Justiça. Mas também seus militares; Augusto Heleno para o Gabinete da Segurança – general formado na academia militar de Agulhas Negras, classificando-se em primeiro lugar na turma de 1969.

Costa e Lima para Minas e Energia, almirante que esteve à frente do programa de desenvolvimento de submarinos e do programa nuclear da Marinha.

Joaquim Levy para o BNDES, que foi palco de todas as desgraças do governo do PT, e vai por aí afora.

A dúvida que ainda circula está nas relações com o exterior – no campo da diplomacia. A exclusão de Cuba e Venezuela – com algum estardalhaço – para a solenidade de posse está a indicar que teremos uma relação internacional às avessas, no campo ideológico.

A política externa é fundamental para o Brasil. Só o agronegócio atingiu um superavit de 73 bilhões até o mês de outubro e a expectativa é de um novo recorde da safra de grãos, superando 238 milhões de toneladas.

Bolsonaro se alinha a Donald Trump e exalta a embaixada de Israel em Jerusalém, colocando em alerta a China e o mundo árabe. O congraçamento de todas as nações, nas Olimpíadas e nas Copas do Mundo da Fifa têm demonstrado que a diversidade ideológica dos países não impede o aplauso e a amizade de todos os povos.

A diplomacia é o palco do diálogo e o Brasil precisa conviver, nesse mundo atribulado, tendo por paradigma velha lição de Victor Hugo: “a maior virtude do homem é ser razoável”.

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