Lula acabou e hoje, juridicamente, é o início de seu fim

  • Por Jovem Pan
  • 12/07/2017 14h45 - Atualizado em 12/07/2017 14h48
BRA100. CURITIBA (BRASIL), 10/05/2017.- El expresidente brasileño Luiz Inácio Lula da Silva participa hoy, miércoles 10 de mayo de 2017, en un evento con miles de simpatizantes, en la plaza Santos Andrade, en Curitiba (Brasil), tras declarar como imputado por corrupción. "Estoy vivo y preparándome para volver a ser candidato a la Presidencia de la República", afirmó. Lula prestó declaración durante cinco horas ante el juez Sergio Moro en los juzgados federales de Curitiba por la supuesta propiedad de un apartamento en el balneario paulista de Guarujá que figura en los registros a nombre de la constructora OAS. EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/Fernando Bizerra Jr. “A Justiça não olha cor, clube, partido, pessoa, sexo. A condenação ter saído agora é importante”

A divulgação da sentença de nove anos e meio de prisão do ex-presidente Lula cai como algo já esperado por aqueles que aguardavam a decisão do juiz federal Sérgio Moro, em primeira instância. O comentarista Marco Antonio Villa lembra que a condenação não é a mesma solicitada pelo Ministério Público Federal, mas que já é expressiva.

Lula deve recorrer ao TRF4, em Porto Alegre, na segunda instância. Para Villa, é preciso pressionar para que o tribunal julgue o recurso de forma célere.

“Ele começa a receber agora não a vingança, mas a ação da Justiça. Ele é comandante máximo da organização criminosa. Esta é a primeira de muitas condenações do Lula”, diz.

O comentarista destaca ainda que o petista não será candidato à presidência em 2018: “ele é um embusteiro e está começando a colher o que plantou há 40 anos”.

Para Villa, a pretensão de Lula é ser transformado em um perseguido político. “Lula acabou e hoje é o início, juridicamente, do seu fim”, completa.

Vale lembrar que caso Lula participe de cerimônias públicas, passeatas etc, com a intenção de desqualificar a prisão, ele tende a ser imediatamente preso por caracterização de obstrução de justiça e interferência na ordem pública.

“A Justiça não olha cor, clube, partido, pessoa, sexo. A condenação ter saído agora é importante”, finaliza.

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