Marco Antonio Villa: Extremismo é produto de República que já deu o que tinha que dar
O panorama político do País é complexo: carta apaziguadora de FHC, tom mais agressivo de Geraldo Alckmin contra Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, movimentação em prol do Centrão por parte de acadêmicos e intelectuais, a revista The Economist criticando Bolsonaro, pressão de artistas, descompasso entre Jair e Paulo Guedes.
Diante desse cenário, Marco Antonio Villa fez sua análise: “além dos fatos, temos que ver a questão estrutural. A República vive sua crise terminal. A República construída a partir da Constituição de 88 acabou. Ponto central é esse. Vivemos uma crise estrutural. Com essa estrutura constitucional, é impossível que o Brasil construa uma democracia digna do nome”.
Villa ainda disse que o processo eleitoral é “paupérrimo de ideias” e que “as pessoas votam com o fígado e não com o cérebro”. Para ele, o “extremismo é produto de uma República que já deu o que tinha que dar”.
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