Constantino: ‘Manifestantes’ são militantes comunistas disfarçados

  • Por Rodrigo Constantino/Jovem Pan
  • 31/05/2019 08h18 - Atualizado em 31/05/2019 08h29
NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO Comentarista avalia manifestações em todo o país no último dia 30

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, denunciou em seu Twitter que o MEC recebeu “cartas e mensagens de muitos pais de alunos” denunciando uma suposta coação por parte de professores de escolas públicas para que alunos participassem dos atos estudantis de ontem.

“Esse governo acredita que as manifestações democráticas e pacíficas são um direito de todos os brasileiros. Contra, a favor. O que não pode acontecer é a coação de pessoas em um ambiente escolar público, que criem algum constrangimento aos alunos a participarem dos eventos”, criticou o ministro.

Alguém fica surpreso? Muitos ali não são professores, mas militantes comunistas disfarçados. Você tem todo direito de não gostar do atual ministro, que vem da ala mais ideológica do governo. Mas daí a negar o problema da doutrinação ideológica no ensino brasileiro vai uma longa distância. O problema é real, bastante real. Pode não ser o único, tampouco o principal, num sistema em que crianças saem das escolas sem saber fazer contas básicas ou interpretar textos. Mas é inegável que muitas escolas e universidades foram dominadas por sindicatos e partidos de extrema-esquerda. E não há motivo para duvidar das denúncias desses pais: conhecemos o modos operandi dessa turma, que ameaça punir quem pensa diferente.

Sobre a manifestação em si, uso a análise de Flávio Gordon em artigo na Gazeta do Povo: “Em relação às da esquerda, nossos jornalistas fazem questão de isolar os manifestantes mais radicais, descritos sempre como minoritários e contrários ao espírito dos protestos, mesmo que raramente o sejam. Em relação às da direita, ao contrário, os grupos realmente minoritários de radicais, desprezados pela maioria, são escolhidos a dedo para estampar as manchetes, como se representantes do todo.” Pois é: sabemos que não é apenas nas salas de aula que esquerdistas radicais se infiltraram…

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