Constantino: Principal personagem das manifestações foi a polícia

  • Por Jovem Pan
  • 08/06/2020 07h48 - Atualizado em 08/06/2020 08h10
SAULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Em São Paulo, o protesto começou pacifico na região do Largo da Batata, mas houve problemas na dispersão e a PM precisou intervir

Domingo é marcado por protestos contra o racismo e contra o governo federal. As manifestações tomaram as ruas de, pelo menos, 20 capitais — enquanto São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília também tiveram atos em apoio ao governo.

Em São Paulo, o protesto começou pacifico na região do Largo da Batata, mas houve problemas na dispersão e a PM precisou intervir. Já em Brasília, cordão de isolamento da PM evitou encontros de manifestantes de posicionamentos contrários.

“Foram dois eventos, as manifestações contra e a favor, um tanto esvaziadas — até porque as lideranças não jogaram tanta lenha na fogueira. O principal personagem no final de semana foi mesmo a polícia. E a Jovem Pan está de parabéns pela cobertura ao longo de várias horas.

É curioso que quando o presidente participa de atos que tem meia dúzia empunhando cartazes contra o STF ou pedindo que fechem o Congresso, as manchetes no dia seguinte dizem que presidente participa de ato antidemocrático.

E, dessa vez, o que vimos do lado contra o governo era mais do que esperado: tivemos polícia agindo para prender gente com coquetel molotov, tivemos depredação de agência bancária, tinha lá a turma da UNE, do MTST, do Psol — que não fala a língua democrática.

Mesmo assim, o que fica pelo filtro dos nossos jornalistas é que uma maioria fez uma manifestação democrática e que uma minoria era de violência. Não dá para manter esse duplo padrão.”

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